Reginaldo Tracajá acende a luz vermelha pelo Zap: que porra é essa? Nem assimilara direito o encantamento de Helder Alencar, já veio a notícia da passagem de Antônio Magalhães, fotojornalista como ele. Assustado. Madalena de Jesus no outro canal, ainda dolorida pela morte de Socorro Pitombo, demonstra o mesmo susto: Hoje o dia foi surreal! ela fala no áudio. E não sabíamos ainda de Washington Sidney, lá no Rio de Janeiro…
Sou conterrâneo de Bartô Galeno e acho que por isso foi uma música dele que entrou em volume alto na minha cabeça como um BG dessa programação maluca da Covid19 contra jornalistas: a malvada a morte passou perto de mim. Saudade de Rosa, composição que segundo a lenda urbana mossoroense ele teria escrito a letra no Patamar da Capela de São Vicente aquela de onde atiradores de fuzil mataram cangaceiros do Bando de Lampião.
Mas o pior ainda estava por vir nessa perseguição do vírus a uma categoria já tão atacada nesses últimos tempos. E veio: Zadir também está no bico-do-urubu! e familiares à procura de UTI logo conseguida em Salvador onde ele está nesse momento em que escrevo.
O que houve com Zadir? Pelo microfone Dilton Coutinho contou a vida vacinal incompleta de Zadir, levado pelo braço por Miro Nascimento para tomar a primeira dose.
Lá do Sul da Bahia, Claudio Rodrigues, escreve O que houve com Zamar? Explico o que você já leu acima e ele responde, traduzindo tudo, Zadir, sendo Zadir.
Ele vai sair dessa.
Estamos na torcida.
Na foto, Zadir Marques Porto no Mercado de Arte Popular, 2016. Arquivo BF
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