Era um sarará alto, magro e conversador. Quando disse que fora operário na fábrica da Fratelli Vita em Recife a empatia entre ele e Césio foi imediata. O Sarará conhecia a técnica da garrafa de vidro da Fratelli que maravilhava o jornalista. Várias cervejas e esse papo não parava. Todos os dias da edição daquela revista. O balcão continua o mesmo, o reservado, e acho que até a tinta a óleo que o atual proprietário usa tem a mesma cor e tonalidade daquelas do tempo do Sarará.O largo da Matriz já não era, como hoje, residencial e boas casas e antigos casarões em decadência já estavam ocupadas por um comércio miúdo ou por inquilinos efêmeros formado por trabalhadores das proximidades. Brandão hoje não abriu o Bar, que continua referência, ponto de encontro e de viagens às cidades da BR-116 Sul.Rafael Jambeiro, uma delas, a de Brandão, pra onde ele foi sepultar a sogra. Nossos pêsames.
Evitei o Beco da Energia nesta terça-feira e assim o carão de Tia Cláudia pela minha ausência nos dois últimos eventos que ela promoveu naquele Espaço Cultural que cultua a memória de Márcio Punk.Mas que saibam que vi e compartilhei os vídeos da cantora Karen Mendes, de amigos e de parceiros que estiveram por lá.
Zadir, sendo Zadir – Zadir Marques Porto não diz ‘maluco’, ele lhe chama de “biruta”. É pior, acho, o maluco pensa, pode ser o ‘maluco beleza’, mas o biruta vai levado pelo vento e só de vento tem noção…Pois entre essas duas categorias de aluados, de anormais ou descontingenciados ou a palavra que seja mais politicamente correta, a de ‘biruta’, parece ao de decano jornalista Zadir, ser mais adequada aos lunáticos, aloprados, desajeitados ou que melhor adequar-se à ética moderna, existentes na Feira. A Cidade é uma Princesa biruta.
Soube há pouco que Zadir já está voltando para Feira. Sãozinho, com cabeleira e tudo.
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