Há uns meses não me bato por aí pela Feira com o jornalista e produtor Paulo Norberto. Era um que tinha (ou ainda tem) uma predileção especial pelo lazer na segunda-feira. Promotor de festas, agitador cultural, era na segunda-feira o seu relax. O dia em que, por motivos óbvios, cerveja está mais gelada, os bares mais solícitos e a comida mais fresca e saudável como todo começo de semana. Quem sabe um tiquinho sobre a Feira de Santana não desconhece que a segunda-feira sempre foi o dia sagrado para esta cidade comercial por natureza e vocação. Um dia especial. Não só durante a existência da feira livre na rua do Mercado no tempo da carta cativante de Tom Zé como também depois que desceu a ladeira e foi para o Centro de Abastecimento onde a feira é todo o dia mas a segunda-feira continua sendo especial. Na praça do Tropeiro, Luizinho Pé Quente faz o que sabe fazer, tocar oito baixos e animar o povo da feira.***
***Passava em frente à oficina de Severino, a caminho da praça da Matinha pra pegar o transporte pra Feira quando a caminhoneta branca parou. Era o prefeito Colbert Filho. Estava olhando o distrito e ainda iria a outro, Tiquaruçu. A conversa foi rápida, cumprimentos, quase protocolar embora amigável. Não tenho o que reportar além de registrar esse encontro ocasional. Mas como morador da Matinha, digo que gostei da presença do Prefeito. Presença sutil, sem caravana de secretários, vereadores, suplentes e puxa-sacos. Sem demagogia. Apenas observando, pensando, analisando. Que resulte em boas ações, é o que desejo. ****
***O primeiro Cariri Cangaço foi na cidade de Crato, no Ceará. “O Cariri Cangaço é o resultado de um grande sonho. Desde menino me encantava com as histórias dos cangaceiros, suas sagas, aventuras, e notadamente o bando de Lampião” conta o idealizador e curador do evento, Manoel Severo, que pela primeira vez vai acontecer na Bahia, em Paulo Afonso, de 24 a 27 do próximo mês de março. Lançamento de livros, palestras, visitas a locais históricos do cangaço, arte, teatro, é uma ampla programação a do Cariri Cangaço. De Feira, o folheteiro Jurivaldo Alves, que é também estudioso do assunto, já está com as malas arrumadas. Veja a programação. Clique aqui ou na fotografia do cartaz.***
***Também estive no café popular da ‘Marechal do Boulevard’, na esquina do corredor de passagem da rua Zé Pinto para a avenida João Durval preferida pelos pedestres e outros animais de inteligência funcional como os cachorros. Sim, não é incomum pets das ruas (chique) passarem correndo com um guarda atrás montado num patinete elétrico tangendo o divertido quatro patas que geralmente recebe os aplausos e admiração dos clientes menos sisudos e certamente, os menos abastados, os ricos em Feira são muito mal humorados, observa um comunista sentado à mesa comigo… Hoje não aconteceu nenhum fato digno de nota mas também não reclamarei do preço do cafezinho pois sei que vai piorar.
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