Cabeça branca tá na área, se derrubar é pênalti!
Sem lancha, que eu cresci navegando foi nos troncos dos mulungus que o Jacuípe tem de sobra.
Se não derrubar, beijo na alma, bebê, que eu só tou beijando o rosto de quem não dá valor pra derreis de mel coado.
39 verões, minha senhora? Sim, meu senhor…porque primavera é bonito em livro de Machado. E por falar em livro, eu tou doido atrás de um tempinho pra escrevinhar coisas. Mas continuo pobre de tempo e rico de escracho.
Porque só o escracho salva, quando não é pra qualquer um aniversariar nesse clima de peste-e-guerra. Ia esquecendo da fome, pra compor a trilogia, mas não vou chorar de barriga quase cheia. Lula vem aí, já dizia Antônio Conselheiro, que era bom pra dar conselho, mas não escutava ninguém. Que nem eu.
O mais é conversa e Semana de Arte Pós-Moderna (Oswald, meu amor, nunca te perdoarei por você ter trocado a Tarsila pela Pagu, quando tinha o Mario, fino, discretíssimo e loka por uma antropofagia. Affs, vida!)
Vem ni mim, nova idade velha
Que as ilusões estão todas perdidas, mas eu mandei fazer uma canoa
Pra remar em cima do caos e rir de meus aliados de véspera.
Suinga, Índia! Porque a Bahia não me deu régua, nem compasso. Eu tive que inventar tudo, dançando samba na beira agônica do caos.
Edit: a um passo de deixar de ser viúvo.
Quem pegou pegou, quem não pegou, a gente marca!!
Beijo na testa e mão boba, sempre. Porque eu sou de família.
Obrigado por tudo e aquele mais, amores.
Dê um rolê. E você vai ouvir só silêncio.
Vou me embora pro sertão, que aqui eu não fico mais.
Beijos de novo. Mas sem abraço, que tá calor! Me sorta!
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