o portão estava aberto, entrei.
quando comecei a fotografar, ouço:
– ei, não pode, saia, isso aqui é propriedade privada. propriedade privada, destacou quase soletrando.
tentei explicar que o prédio aos pedaços não é exatamente um bem privado…é histórico…etc…etc…
foi inútil.
vou chamar o segurança, ameaçou.
não apelei para “sou da imprensa” e quase argumento “sou cidadão feirense” mas preferi sair meio que enxotado
consegui essa foto. mas queria ter visto o resto do estrago…
um dia vai cair. o ‘proprietário’ não quer recuperá-lo, quer a terra que ele ocupa…
quando isso acontecer, que não demora,aí então centenas de pessoas vão lastimar pelas redes sociais a morte desse resquício de memória pública da cidade…
feira, eu te conheço,feira.
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