Os oitis são árvores genuinamente brasileiras. A ciência Botânica nacional, obviamente uma das mais ricas do planeta, já a estudou deliberadamente e seu brasileirismo está refletido na distribuição por todo o território, em arborização de cidades e outros lugares que requerem sombra e corredores e polos de ventilação e esfriamento. São maravilhas vegetal da nossa biodiversidade. Flores brancas, sutis. Chegam a mais 15 metros. São originárias da mata atlântica mas se adaptam a climas variados. Aqui na Feira elas são predominantes no trecho inicial do canteiro central da avenida Getúlio Vargas, estacionamento do Paço Maria Quitéria (foto), Praça de Alimentação e na Praça da Matriz, nos povoados dos distritos, em todos os lugares onde exista uma praça você encontra os oitis. Quando da desvairada tentativa de mutilar o canteiro central para o BRT, uma criança abraçada ao tronco de um oiti foi a foto que mais sensibilizou e mobilizou pessoas em defesa da alameda da Getúlio. Certamente não há oitis às vésperas de fazer 100 anos no estacionamento como o velho Paço inaugurado em 1926. Se houvesse oiti centenário haveria de ter sido plantado por Arnold Silva, o prefeito que inaugurou o prédio e mereceria igual homenagem que vai ter o imóvel daqui a quatro anos, é o que espero.
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Espero que abram o Salao Nobre para visitação e que tenha um guia explicando aos alunos das escolas que foram convidadas e incentivadas visitar a esse monumento histórico-arquitetônico e descobrir o volume de pinturas feitas no teto da ” Prefeitura Sistina”, além da técnica do escariole encontrada lá, enfim, tem muita coisa pra mostrar que está escondida a sete chaves e depois querem que o feirense seja expert em artes plásticas, se o Salão Nobre está fechado e os museus também fecham sabados e domingos. Alea jacta est.