Era Dia de São Sebastião, 20 de janeiro do ano da graça de dois mil e dezessete, há seis anos. Era uma manhã de segunda-feira. O ‘Samba de Bié’ acontecia nesse dia sagrado na história da feira da Feira de Santana. Baio se achegou sem sanfona. Nem a de 120, nem a de 80, nem a de 8 baixos onde ele compôs ‘Saudades de Meu Pai’. Nesse dia tinha muita gente graúda do forró e do samba. Zé da Viola estava lá, Zé Araujo passou mas teve que atender um chamado da namorada, Romão de Bonfim de Feira era cativo, acho que nesse dia até Deraldo estava lá quando Baio chegou. Chegou sem sanfona, nem a branca que lhe presenteou Luiz Gonzaga, nem a outra usual, nem a pé-de-bode. Com poucos minutos Bié (Francisco Sena) parou o samba e num movimento de segundos a sanfona estava nos braços de Baio (André Galdino). Ele e a sanfoninha vermelha de Bié já se conheciam.
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