Na sombra desse oiti cujo tronco está no primeiro plano da foto, poetas e folheteiros cantavam e vendiam cordéis quando a grande feira-livre ocupava isso tudo que se vê da Marechal, ruas e calçadas, e se estendia para a frente do Mercado Municipal que hoje chamamos “Mercado de Arte Popular”, nosso querido MAP de Feira de Santana. Querido? tão querido quanto precisando de uma reforma grande, efetivamente pensada e ousada em ideias e investimentos. Climatização? Mais um piso interno? O comércio à noite? É pra pensar. Isso ou aquilo, certo é que o centro antigo deve continuar a ser energizado além de protegido de algumas ideias que tendem a esvaziá-lo, marginalizá-lo, ideias sobre o centro original das cidades das quais o urbanismo moderno já se livrou. As feirinhas e as repartições públicas são partes dessa vida que o centro precisa manter, mesmo com a acelerada expansão urbana da cidade. Precisamos parar de “pensar Feira” somente imobiliariamente… Os feirantes da Marechal estão trabalhando. As calçadas largas e privilegiadas privilegiam os pedestres. O trânsito está fluindo. Mas tem sempre alguém por aí dizendo: o centro de Feira de Santana é uma esculhambação… Vá ver, não vai nem lá.
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