Talvez se saiba pouco aqui por Feira de Santana que lá em Campina Grande existe uma feira popular, feira de tudo, feira feira, com barracas, estivas, comidas, ruas, calçadas, ambulantes, peixe seco, queijo, carne, bares e bodegas,tudo, um galpão gigante no meio, tudo ocupando diversas ruas, alguma com carro e gente, os becos só gente, quarteirões inteiros, delimitados, respeitados, feira localizada exatamente no centro da cidade, a poucos metros da Catedral de Nossa Senhora da Conceição, no lugar onde nasceu a Vila Nova da Rainha que era assim que se chamava a grande Campina Grande. E nunca ninguém sequer pensou em mudar a feira de Campina.
Meu irmão Janiro Rêgo me abriu as portas de casa, Orlando Tejo as do Diário da Borborema e trabalhei no retorno de Ronaldo Cunha Lima a Campina Grande depois da anistia. O poeta Chico Pedrosa, que mora aqui em Feira, era amigo pessoal do ex-governador da Parayba, desde eles dois meninos lá em Guarabyra, no Brejo. Tenho também saudades de William Monteiro , Diassis Costa, Tereza Braga, Itamar Cândido, Tarcísio Cartaxo, todos encantados, são lembranças enquanto ando pelo calçadão do Açude Velho depois de ver a ‘Exposição Movimento Armorial-50 Anos” no Museu dos Três Pandeiros. Minha Campina.
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