Nesta quarta-feira (7), funcionários da limpeza retiraram um gato morto na “escada rolante” do Shopping Popular. A escada foi um dos atrativos incluídos no projeto do “moderno” empreendimento, mas nunca funcionou: é um amontoado de ferragens coberto por lona plástica, habitat ideal para ratos e seus predadores. O episódio do gato, claro, não alterou em nada a rotina tediosa de comerciantes sentados olhando a própria mercadoria que não conseguem vender. Eles têm mais com que se preocupar: esta semana chegaram os boletos do condomínio desse ano, 189 reais cada, e a Prefeitura anunciou o fim da intervenção com o retorno de Elias Tergilene para a administração. É ele quem vai cobrar o pagamento e executar o recadastramento que a Interventoria fez. O medo e a insegurança estão de volta entre os ex-camelôs da Sales Barbosa.
Nesse período de intervenção da Prefeitura não se nota nenhuma mudança do quadro de decadência com o qual já nasceu o Shopping. Ao contrário. O número de boxes fechados parece maior, inclusive aqueles de maior área e mais equipados. Há “ruas” inteiras com apenas um ou dois boxes abertos e a ausência de consumidores continua visível.
O Shopping Popular é um dos grandes erros da administração pública de Feira de Santana. É preciso primeiro reconhecer isso para haver condições de enfrentar uma solução, e não aplicar paliativos, para o problema urbano-social que formou-se ali.
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