Era 1997, o CAIC havia sido inaugurado há pouco tempo. Inspirado nas ideias do educador baiano Anísio Teixeira, resgatado por Brizola, no Rio de Janeiro, e tornado, então, programa do governo Collor que construía os colégios em parceria com os Municípios. Feira ganhara uma unidade, tratada a pão-de-ló pelo governo municipal que Zé Falcão acabara de assumir depois de ganhar a eleição, no ano anterior, para o “candidato de ACM”. A diretoria do CAIC era uma Secretaria Especial, independente da Educação. A proposta de atendimento integral a crianças e adolescentes entusiasmava o Prefeito. Quando teve a ideia, após uma viagem a Salvador, de realizar, em Feira, um encontro “das oposições “ ao carlismo, Zé Falcão não teve dúvidas e não ouviu ponderações: o encontro seria no CAIC, como realmente foi. O prefeito de Feira conseguiu reunir representativas figuras da oposição, entre elas um prefeito também recém-eleito e que se destacava nos encontros em que Falcão havia participado em Salvador: o prefeito de Irecê, Beto Lélis. Mas Zé Falcão, o anfitrião e promotor do encontro, quando falou, lançou o nome de João Durval para unir as oposições e derrotar o carlismo.
foto: Milena Brandão
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