Herdeiro das terras do Capitão Rosendo Lopes, João Lopes foi o último dono do povoado onde ficava a sede da fazenda do Capitão e Maria Alexandrina, cujos restos mortais estão sepultados no chão da capela dedicada a São Roque. Como era mesmo o nome da fazenda? Em agosto, geralmente é Frei Monteiro quem celebra a missa de encerramento das novenas e a Filarmônica 25 de Março faz uma tocata na procissão. Já encontrei por lá Colbert (ainda vice mas representando o Prefeito) e Lulinha (ainda vereador e representando a Câmara). Tirando o capuchinho e o maestro Antônio Neves, o modelo é o mesmo desde quando os pais de Rosendo trouxeram a imagem de São Roque das terras do reino de Portugal e a entronizaram no templo. Durante muitos anos a imagem foi levada às procissões anuais no dia da Padroeira Senhora Sant’Anna no centro da cidade. Depois, aconselhada por Monsenhor Galvão, vigário da Catedral, a comunidade guardou a original e colocou uma réplica tanto na igreja, quanto na procissão. São histórias que ouvi. Devem haver outras. Há descendentes, vivos, dos Lopes e dos trabalhadores da fazenda. ‘Seu’ João morreu neste século 21, com 103 anos, em Muritiba, na residência de um dos filhos e o povoado está lá, lhe esperando.
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