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A urbanização do Tanque da Matinha, em Feira de Santana, representa um retrocesso ambiental e social, refletindo um modelo de desenvolvimento insustentável que prioriza a especulação imobiliária em detrimento da preservação. Áreas naturais como essa são cruciais para a regulação climática, a preservação da biodiversidade e a qualidade de vida da população. Esse tipo de urbanização demonstra uma visão imediatista e predatória, ignorando os impactos a longo prazo, como o agravamento de enchentes, o aumento da temperatura urbana e a perda de ecossistemas únicos. Além disso, revela uma desconexão entre planejamento urbano e responsabilidade ambiental, contrariando compromissos com metas globais de sustentabilidade. Em vez de destruir, é preciso transformar o Tanque da Matinha em um modelo de conservação e convivência harmoniosa com a natureza, promovendo educação ambiental e garantindo que o desenvolvimento respeite os limites ecológicos. Urbanizar sem critério é perder o equilíbrio entre progresso e preservação.