
Machado de Assis tinha lá os seus motivos para escolher a batata para a frase lapidar do seu ‘Quincas Borba’ mas eu também os tenho para pastichar a frase do grande escritor com a pitomba. Ao contrário das batatas ofertadas aos vencedores pelo personagem, as minhas pitombas não carregam nenhuma ironia e nem uma pontinha de gênio literário. As considero de fato um troféu, encontrá-las à venda nas ruas de Feira de Santana, o que não é comum. Seu status e prestígio no Nordeste são mais presentes em estados como Pernambuco e Rio Grande do Norte, sendo, no primeiro, nome de bairro, estrela nos carnavais e ruas do Recife onde são vendidas em cada esquina. Aqui na Feira, foi no ano passado que esbarrei com Toinho as vendendo na rua Conselheiro Franco, colhidas da sua produção caseira, no distrito de Maria Quitéria. Doce, doce, dançando no céu da boca.
- Uma visita a Biribinha com Reginaldo Pereira - 27/03/2025
- Ao vencedor, as pitombas - 26/03/2025
- Prédio da ’25 de Março’ está “pedindo” para ser incendiado - 19/03/2025