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Jânio Rêgo
quarta-feira, 14 de maio de 2025 / Publicado em Colunistas, Destaques, Home

‘Beco do Mocó’, romance inacabado de Dival Pitombo rejeitado pela UEFS

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Nas décadas de 70-80, o livro era referenciado constantemente pela imprensa local quando se referia ao professor Dival Pitombo, um dos fundadores da Universidade Estadual de Feira, o anfitrião feirense de Jorge Amado e Zelia com Jean-Paul Sartre e Simone de Beauvoir numa memorável visita ao Brasil do intelectual francês, em sua vinda a Feira para conhecer a feira de gado. Dival era um ativista cultural. Um dia liguei para Socorro Pitombo e lhe propus desencavarmos os originais do livro ‘Beco do Mocó’, um romance inacabado de Dival, nunca publicado e tornado lenda e mito  em um poema clássico da literatura de Feira de Santana, “Poemas de Feira”, do escritor e professor universitário Iderval Miranda, falecido no ano passado.

Socorro tinha afinidades com a  família e uma amiga e colega minha estava casada com um filho de Dival que, certamente, teria guardado o espólio cultural do pai. Pensado e executado o plano com diplomacia, os originais do ‘Beco do Mocó’ chegaram a Socorro de maneira quase pronta para a edição, digitados, algumas paginas datilografadas com anotações escritas à mão pelo autor, ali estavam tanto o  romance inacabado Beco do Mocó como alguns ensaios do literato. Material  riquíssimo posto à nossa confiança e disposição. Levamos o material ao artista plástico e publicitário Vivaldo Lima que trabalhou capa e diagramação e começamos a  trocar ideias sobre a edição, a publicação do livro. O centenário de Dival ainda estava por vir e nas nossas elucubrações chegamos à conclusão de que ninguém mais representativo para revelar o Beco do Mocó a Feira do que a Universidade da qual ele fora um dos  fundadores e professor emérito. Pensamos até no reencontro do poeta Iderval com o romance que lhe inspirou o poema-sátira.  Claro! Nada mais lógico do que presentear a UEFS, com uma relíquia guardada a sete chaves pelo autor em vida e cedida amigavelmente pelos herdeiros. De maneira protocolar, fomos os três ao Reitorado – eu, Socorro e Vivaldo – e, orgulhosos e cientes de que estávamos prestando um serviço à memória e acervo cultural da  Universidade, entregamos o trabalho pronto para a edição. Dias depois, através de telefone, recebemos o aviso, seco,  de que o “Beco do Mocó, um romance inacabado”, de Dival  Pitombo havia sido rejeitado pelo Conselho Editorial da Editora da UEFS.

Ficamos tão chocados que Socorro morreu e quase não falamos mais sobre o assunto. E a UEFS, simplesmente, extraviou e nunca devolveu os originais digitalizados do livro Beco do Mocó.

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