
Bié fazia o samba nesse galpão do Centro de Abastecimento, por onde está hoje o mercado do peixe. A barraca era de Santinha, que depois veio a ser mulher dele, após a viuvez do sanfoneiro. Foi uma viuvez dolorida, chorosa. Francisco de Sena era um artista sensível. Bastava ver a alegria espontânea com que ele tocava pra aquela gente se sentir feliz. “No samba não tem confusão não”, disse ele num imortal documentário de @uyatoxico e @dudatoro. Santinha soube consolar a viuvez do artista, reanimando-o e reavivando as segundas-feiras no Centro de Abastecimento. Quando Bié adoeceu, Luizinho e os Pé Quente do Forró foram tocar pra ele.O sorriso do guerreiro dos 8 Baixos brilhou. Luizinho, depois do encantamento de Bié, reativou o samba cá em cima, na Praça do Tropeiro, onde um tempo, bem antes também teve samba, na barraca de Dona Bárbara. Aliás, pela lógica popular, ali na frente do Centro de Abastecimento tem samba e forró ou forró e samba dese o primeiro dia que a feira-livre saiu de perto do que é hoje o Mercado de ArtePopular.
Por esses dias foi uma satisfação acompanhar os líderes do Samba na Praça do Tropeiro , sanfoneiro Luizinho dos 8 Baixos @luisgonsalvesdeandrade a sambadeira e influencer @marcia.marcinha.54922 e o sambador e pandeirista @redeculturaativa1 Claudio Borges, a uma audiência no Gabinete do Prefeito de Feira, Zé Ronaldo @oficialjoseronaldo que reconhece e apoia o samba das Segundas-Feiras na Praça e sua utilidade pública. #cultura #samba #sertao.
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