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Jânio Rêgo
Jânio Rêgo
sábado, 3 de agosto de 2019 / Publicado em Home

Filarmônica 25 de Março de Feira lembra o aniversário de nascimento do maestro Estevam Moura

A Sociedade Filarmônica 25 de Março, de Feira de Santana presta uma homenagem ao maestro baiano Estevam Moura, lembrando que nesta data, 3 de agosto, em 1907 nasceu o músico que foi regente desta Filarmônica até seu falecimento em 1951. Atualmente ela é regida pelo maestro Antonio Neves.

Estevam Moura começou na música aos sete anos de idade na Filarmônica 26 de março, na hoje cidade de Santo Estêvão  posteriormente, tornou-se regente daquela orquestra. Para a Filarmônica compôs sua primeira obra, o “Dobrado Alício Cerqueira”.

Em 1925, então com 18 anos de idade, recebeu o convite de um influente pecuarista para reger a Filarmônica Minerva. Mudou-se então para a Vila de Bonfim de Feira. Viveu por sete anos, e lá compôs, entre outras obras, o dobrado “Verde e branco”.

Em 1932, enfrentou sérias dificuldades financeiras, porque, em razão da grande seca que assolou o Nordeste naquele ano, o campo de trabalho musical ficara muito restrito. Passou a reger a banda de Afonso Pena, atualmente município de Conceição do Almeida.

Pouco depois, transferiu-se definitivamente para Feira de Santana, cidade na qual passou a reger a banda de música 25 de Março, à frente da qual permaneceria ao longo de toda vida.

Entre suas composições constam inúmeros dobrados, entre os quais, “Dobrado Arnold Silva”; “Dobrado Irene Silva”, e “Tusca”, este último em homenagem a um filho.

Fez uma excursão com a Banda 25 de Março ao Rio de Janeiro, ocasião na qual recebeu muitos elogios e, inclusive, convite para permanecer na então Capital Federal e nela desenvolver a carreira artística. Preferiu, no entanto, retornar à Feira de Santana.

Em 1978, a TV Globo promoveu um festival de bandas filarmônicas no qual a Banda 25 de Março se destacou, interpretando composições suas. Na ocasião, suas obras receberam eloquentes elogios dos maestros Edino Krieger, Marlos Nobre e Jílio Medalha.

Entre suas composições estão também as marchas “Constelação” e “Magnata”, e os dobrados “Presidente João Almeida”, “Allah” e “Vida e morte”. Compôs ainda música sacra, além de marchas carnavalescas e foxes, como “Reveillon” e “Sonho azul”.

Faleceu precocemente, aos 43 anos de idade, vítima de um tumor estomacal. Sua derradeira composição foi o dobrado “O final”.

 

fonte: Dicionário Cravo Albin

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