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Rafael Rodrigues
sexta-feira, 3 de janeiro de 2020 / Publicado em Cidade, Colunistas, Home

“Feira é uma cidade brasileira, nordestina, raiz”, por Rafael Rodrigues

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por Rafael Rodrigues

Qualquer pessoa que tenha o mínimo de noção de planejamento urbano sabe que essa “requalificação” que a prefeitura de Feira anunciou não tem a menor chance de dar certo.

Para que aquelas imagens de cidades europeias – reparem nos “manequins” das fotos, como são europeus, cosmopolitas, todos brancos – se tornem algum dia (uma triste e sem graça) realidade, é necessário diminuir substancialmente o número de carros circulando.

As cidades que estão preocupadas com o futuro da mobilidade urbana já investiram ou estão investindo nisso: diminuir o número de carros e motos, investir em transporte coletivo e ampliar o número de ciclovias, estimulando o uso de bicicletas como meio de transporte.

Mas um planejamento como esse só funciona se houver grandes investimentos e grandes planejamentos/ações em diversas outras áreas. Essas “ruas dos sonhos”, como as apresentadas pela prefeitura, só serão possíveis se houver melhorias extraordinárias nas áreas de Educação, Saúde, Moradia e Segurança Pública.

Além disso, é preciso entender que Feira de Santana não é nem nunca será uma cidade europeia. Feira é uma cidade brasileira, nordestina, raiz. Os feirantes/ambulantes fazem parte, literalmente, da nossa história, pois foram eles que deram origem à nossa cidade.

É lógico que é preciso repensar o centro de Feira. É impossível negar o problema que temos. Mas não podemos, por outro lado, negar nossas origens, e muito menos podemos prejudicar a vida de milhares de pessoas que dependem das vendas nas ruas para sustentar suas famílias.

Que o centro de Feira seja requalificado, mas com muito planejamento e muito cuidado. Do jeito que a coisa se apresenta, é impossível dar certo para todos. Talvez dê certo para alguns, justamente para aqueles que tudo sempre dá certo: os ricos e poderosos.

Rafael Rodrigues é escritor

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Rafael Rodrigues
Rafael Rodrigues
Escritor e resenhista, nasceu em 1983, em Feira de Santana, Bahia, onde vive. Tem resenhas, artigos e contos publicados em diversos veículos, como as revistas Brasileiros e Conhecimento Prático Literatura, o Suplemento Literário de Minas Gerais, Suplemento Pernambuco, Revista da Cultura e o jornal Rascunho. É autor dos livros “O escritor premiado e outros contos” (Multifoco, 2011) e “Mais um para a sua estante” (Casa Impressora de Almería, 2017, crônicas). Participou das antologias “O livro branco – 19 contos inspirados em músicas dos Beatles + bonus track” (Record, 2012) e “Tardes com anões” (Vento Leste, 2011, minicontos).
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