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Jânio Rêgo
domingo, 9 de agosto de 2020 / Publicado em Colunistas, Home

Bar de Zequinha, picanha e lero-lero na Getúlio

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Com Gilton Maranhão não sentava qualquer um pé rapado e deselegante. Mas lá um dia, graças à manhosa e eficiente diplomacia de Reginaldo Pereira Tracajá,  deixei de ser um qualquer,  escanteado na última mesa depois da churrasqueira, e passei a dividir a cerveja e a picanha farta com o mais verdadeiro  ‘lorde’ que já frequentou o Bar de Zequinha. Foi uma ascensão e tanto na invisível escala de valores daquele ambiente. Enfatizo “o mais verdadeiro” para distingui-lo de outros animais empalhados de vaidades e arrogâncias  que também eram (e são) fiéis frequentadores daquela famosa esquina da Getúlio Vargas.

Ao privar do convívio de Giltão (era assim que o chamávamos) fui ‘blindado’ contra a exclusão hostil daquela fauna arrogante e elitista. Não que eu não saiba me defender das invectivas dessa nobreza falida, farta de arrotos pecuários e riquezas falsas…mas me deu passe livre para ouvir e observar de perto os arroubos e dissimulações e assim melhor entender e melhor conviver com a sociologia desta terra de Georgina Erismann ou de Coleirinho da Bahia (você escolhe…).

Ora, os bares legítimos e bons, acolhem, elevam e enlevam todo tipo de gente, por isso são ambientes de convívio democrático e saudável, apesar dos excessos etílicos inevitáveis. E o de Zequinha, faça-se justiça,  é um desses. Tem todas as características desses bares onde nascem as narrativas de uma cidade, de um país, das ideologias e  histórias de fantásticas boemias que povoam o anedotário popular ou a literatura refinada de um Hemingway, Jorge Amado ou um Antônio Callado com o seu clássico dos clássicos Bar Don Juan (me perdoe a pedante literatice…).

Com certeza o advogado e gentil-homem André Lacerda, histórico frequentador e seu compadre, é mais  credenciado a traçar o perfil e contar histórias, hilárias algumas, de José Roberto Coutinho, o Zequinha, o proprietário do Ponto.  Mas arrisco dizer o que é do conhecimento público: Zequinha é a antítese do dono de bar padrão, sempre cheio de salamaleques e cortesias aparentes. Mesmo quem nunca pôs os pés lá sabe da fama e do estilo que, em verdade, mais atrai do que espanta clientes, pelo inusitado e pelo carinho que está  envolvido na fingida grosseria. E sem falar dos garçons…é cada tipo….que ficam para a próxima,se houver.

Boa semana a todxs.

Prefeito de Feira lamenta morte de Zequinha

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