Porque hoje é….lembro velhas rotinas de jornal impresso. Dias de muito trabalho, trabalho duplo, no fechamento da edição do dia seguinte e na apanha do material para fechar a mimosa edição do domingo, trabalhada durante a semana, cevada pelas ideias de mais revista menos factualidades, sempre mais conteúdo e o desejo de um requinte a mais no jornalismo do papel. Jornal de Domingo era, ainda é, a melhor vitrine da qualidade do diário, hoje do portal.
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A pandemia trouxe a velhice pra dormir e acordar comigo mas também me trouxe parte da infância e de outros tempos sem tempo definido em sonhos e memórias vagando no home office. Nunca sonhei tanto com meu ambiente de infância como naqueles primeiros meses de muita pressão. Passei semanas indo dormir cedo para prosseguir a série de sonhos que aconteciam no patamar da São Vicente ou nas águas do rio Mossoró. Três temporadas de quatro episódios.
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Em setembro de 2013 com uma peça de arte da memória material e imaterial do distrito de Tiquaruçu, uma ‘Bata de Feijão’, foi aberto o Museu da Caatinga, um anexo da Cidade da Cultura, o espaço gastronômico e artístico onde se inspira o mestre popular e poeta de livre arbítrio Asa Filho, conhecido quando em menino lá em São Vicente como Agostinho de Ziza. Clique aqui e veja um trecho gravado
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Desço hoje da Matinha pra Feira. Ando em carros da Rosa, vans de Jacu e eventuais caronas filiais, fraternais e ocasionais como a ocorrida um dia desses no carro da funerária onde trabalha meu amigo João das Costas Largas, João do Jobar, do Jobar que eu já falei aqui outro dia, aquele que ficava na esquina da avenida Sampaio com Rio Branco, os irmãos tocavam o bar que depois foi churrascaria que depois transformou-se também naquela casa noturna que marcou época na Feira, o ‘Cabaret’. No Jobar, se não nasceu lá, lá foi alimentada a grande dissidência do MDB que levou à candidatura a prefeito do professor Luciano Ribeiro, naquelas décadas….
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Certamente andarei pela Marechal que está interditada a automóveis mas liberada pra gente (deveria ser assim sempre…). Assim como Marina Silva andou, e o fotógrafo Luiz Tito acompanhou essa visita que se consumiu entre o Beco do Mocó, a Conselheiro, a rua de Santana e encontros marcantes como esse da foto. Era um agosto como esse, naquele 2014. O tempo passa. O registro está no BF clique aqui
No mais, um bom final de semana.
post scriptum
ontem eu iria hoje, se vc tivesse transferido.
é um mês cuidadoso, insosso, sem gosto, o agosto. o samba começava assim, em um si bemol que desafinava nos dedos do sax pra fechar o estribilho, ‘insosso, insosso/eita agosto insosso’
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