Feira de Santana é “Princesa” e Maria Quitéria por aqui é “Rainha”. O nome da heroína da orgulhosa “Independência da Bahia” está em quase tudo no município.
É o nome do distrito rural onde ela nasceu, é uma das grandes avenidas radiais da cidade, escolas, praças, e até o prédio do Paço Municipal (a Prefeitura) tem seu nome.
Na Câmara de Vereadores, uma pequena escultura, em madeira, fica no púlpito onde discursam representantes do povo.
Em corpo inteiro ela está desenhada em azulejos na entrada do Mercado de Arte Popular (Map) e uma escultura em metal com sua silhueta fica no meio da avenida Getúlio Vargas, a mais importante da urbe sertaneja maior do Nordeste.
Em São José das Itapororocas, onde nasceu e de onde foi para a guerra, a heroína que não deu um tiro segundo o jornalista Tasso Franco, a mesma silhueta da Getúlio está encravada no monumento ao lado da histórica igreja do lugar que é considerado a origem da ‘civilizacão feirense’. Não apenas por Quitéria mas pela antiguidade.
São José, menos que Humildes, é um povoado-sede completamente urbanizado do ponto de vista de serviços e agregação de pessoas. Foi o núcleo mais importante de toda a redondeza antes da feira dos olhos d’água se sobressair. O distrito de Maria Quitéria até relativo pouco tempo abrangia Tiquaruçu e Matinha, dois dos oito distritos rurais de Feira de Santana.
São José ainda possui no seu miolo o bucolismo de um cenário do velho sítio histórico em torno da Igreja. Construída virada para o norte recebendo as boiadas e os viajantes a caminho da capital. As feirinhas no fundo do templo onde ainda hoje se mantém um enorme largo que tornou-se espaço oficial para as grandes aglomerações das festas juninas que talvez não voltem em 2021…
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