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Jânio Rêgo
quarta-feira, 13 de janeiro de 2021 / Publicado em Colunistas, Distritos, Home

O Tanque da Matinha e o Samba-de-Roda

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O ‘Tanque da Nação’ foi o maior deles. Abasteceu a própria cidade de Feira de Santana. Nas suas origens foi ponto da bebida de água para os animais que transitavam por essas paragens comerciais de outrora. A pecuária, no centro da história. Um olho d’água muito forte, o gado ia beber, fazia lama, e os vaqueiros iam limpando, até que se transformou num grande tanque, descreve Antônio de Lajedinho em suas memórias

Tanque da Nação

Outro ‘tanque’ famoso na região tornou o lugar uma cidade. O ‘tanque’ de Tanquinho, um olho d’água brotando entre locas de pedras, é hoje um patrimônio público tombado no centro daquela cidade que já foi distrito de Feira de Santana. Terra onde nasceu o dentista Júlio Motta, que em defesa da cidade mente até não poder mais.

Na Matinha dos Pretos, o velho tanque é contemporâneo desses e a serventia também foi a  mesma. Uso comunitário e público. A urbanização do povoado avança sobre ele, o paralelepípedo está a poucos metros. Ninguém mais bebe da água,  animais poucos, nem usa para banhos e lazer. Dizem que é muito profundo e no seu fundo há uma camada pesada de lama, e as pessoas lembram afogamentos que ocorrem por lá.

Mas a melhor e mais alegre história sobre o tanque é a que revela uma das essências e marcas culturais do próprio lugar, o samba-de-roda.

Contam os moradores, através de uma pesquisa feita pela professora Elane Bastos de Souza que na estiagem, quando o tanque  secava, para  esperar as próximas águas de chuva e de novo afloramento do olho d’água, as pessoas faziam o mutirão para a limpeza e depois de feita faziam um animado samba-de-roda  no local como louvor, agradecimento e comemoração.

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