
Erguido no canteiro central do segundo quarteirão da avenida Getúlio Vargas no começo da praça da Alimentação em Feira de Santana, há quase 25 anos, o Relógio do Rotary está em reforma e envolto em andaimes. (foto)
Em uma das “bolas” do esquisito “monumento” de mau gosto (avaliação que que o tempo e a convivência vão amenizando) já não está mais a marca Bahia Artes Gráficas, empresa que pertencia ao falecido (2013) empresário rotariano Antônio Gonçalves que também fundou uma Revista mensal voltada para o interior da Bahia, a Revista Panorama.
Sobre este equipamento há algumas versões. Uma delas, e a mais popular, simplesmente atribui o projeto ao arquiteto Amélio Amorim. Há uma outra que vai mais além: este relógio ali implantado não passaria de uma réplica em fibra de vidro de um projeto em dimensões e altura grandiosas, do mesmo arquiteto, mas para alojar não um relógio analógico mas digital e concebido também aqui em Feira pelo irmão dele, considerado cientista, o engenheiro Drance Amorim. Histórias da Feira.
O fato é que o relógio está sendo limpo, o último serviço foi feito em 2019, e agora com essa pequena e imperceptível mudança visual para a maioria dos que ainda olham para esse trambolho urbano. O Relógio do Rotary é o nosso ‘Borba Gato’, em exagero e feiura, mas não merece ser queimado.
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