O ambulante se reinventa como pode pra permanecer vendendo nas ruas, sobrevivendo do secular trabalho autônomo ou informal como chamam os economistas.Barraca móvel com cinco andares, vitrines andantes, carrinhos de mão ampliados dando lugar a mais frutas ou verduras, praticidade e mobilidade para percorrer atribuladas ruas e becos do centro comercial de Feira de Santana. Observe que há design novo em todo ramo. A feirinha de frutas na praça do Lambe-Lambe, por exemplo, dá gosto vê-la se ajeitando, se padronizando por impulso próprio mesmo na dúvida infernal sobre o seu futuro por ali. Fica?Não fica? A rejeição da elite dessa cidade às feiras é caso sociológico. Essa semana o memorialista Carlos Melo publicou uma foto do prefeito Newton Falcão, década de 70 (antes da transferência total da feira-livre) inaugurando um “shopping popular” daquela época para colocação de ambulantes que vendiam em ruas do centro. O poder público de Feira vive de expulsão de feiras no centro, não consegue estabelecer uma política de convivência, o conservadorismo e incompetência feirense em urbanismo é muito grande. Essa cidade tem um ‘bolsonarismo’ terrível e cruel com os mais simples e quer ser o que não é. É osso duro de roer. ***
- Bota no leilão da Caixa! - 21/12/2024
- Duplicação do Anel do Contorno, um projeto que a população precisa conhecer melhor - 18/12/2024
- Ramos Feirense, intelectual católico de uma época da Feira - 12/12/2024