Bote O Vaqueiro na Praça dos Remédios – Essa foto mostra o dia em que Feira de Santana ganhou o Museu Regional de Arte, no espaço onde havia sido o Campo do Gado e onde hoje é outro museu, de Arte Contemporânea ‘Raimundo de Oliveira’ que é “filho” deste que mostra a foto, o MRA de Assis Chateaubriand, o Chatô dos Diários Associados (note a faixa de agradecimento). O nordestino da Paraíba, Chatô, tinha uma predileção especial pela região e na campanha que moveu com o poder midiático dos Diários montou os museus regionais de Feira de Santana, Campina Grande e Olinda, para falar apenas dos mais próximos de nós, pois há também outros ‘Regionais’ ao Norte e Sudeste. A temática do Vaqueiro foi preponderante nas obras e objetos artísticos reunidos pelos entusiastas da ideia, que eram muitos. O que há de melhor nas artes plásticas da Bahia sobre o Vaqueiro está no acervo do MRA de Feira. A campanha dos museus foi um movimento de brios, telúrico, e Chatô fazia questão dessa ostentação sertaneja. Nesse dia da foto ele introduziu a Ordem do Vaqueiro da qual se declarava Grão Mestre e não raras vezes era visto paramentado com guarda-peitos, gibão e perneiras e chapéu de couro era quase sua marca. O Vaqueiro no primeiro plano dessa foto consegue dizer o que falta dizer. O Folha do Norte registra que o criador pecuarista Gil Marques Porto foi entronizado na Ordem do Vaqueiro certamente nesse dia dessa foto que é uma raridade na exposição permanente (não vendável) de curiosidades na Banca de Cordel de Jurivaldo.
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