Em 2013 registramos aqui os postes da Praça da Matriz, semelhantes a esses das fotos, na Praça do Nordestino. Nos deparamos com esses num meio-dia dessa semana depois de descer do ônibus da Matinha.
Na Matriz são 15, de um lado e do outro no caminho para o portão central da Catedral de Sant’Anna, onde ficam estacionados os carros-de-linha pra Santos Estevão, Itatim e Rafael Jambeiro. Eles estão também na praça Agostinho Fróes da Mota. No Nordestino, desse tipo, são apenas dois.
São postes tipo colonial, de ferro fundido, com o nome da cidade onde foram fabricados escrito neles em alto relevo: Baltimore (EUA). Aparentemente, nada de extraordinário ou pitoresco (talvez valham muito…!!) , a não ser a data: 1879, e para quem gosta de literatura, como eu, viajar numa idílica relação de Feira com Baltimore, a terra de Alan Poe, embora Feira me lembre mais o universo menos elegante de Bukowski do que a fantasmagoria de Poe.
Mas voltemos aos postes: sugiro levá-los para o novo Calçadão Sales Barbosa, que foi o poeta romântico na Feira do século 19 e que Feira deveria valorizar como Baltimore valoriza Poe.
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