Depois veio o ufanismo. Ame-o ou Deixe-o. As aulas de português, Colégio Diocesano, com dissertações sobre a Transamazônica, o Mobral, as fotos de terroristas nas portas de vidro do Hotel Esperança de volta do filme no Cine Cid. Mas a memória mais antiga vem da hora do almoço lá em casa, na São Vicente, abril de 64. A campainha toca e sou eu, fastioso e sem comida no prato, o caçula na mesa, sete anos, designado para ir abrir a porta. Abri a veneziana, vi, ouvi, e voltei para anunciar: “Papai, tem um soldado querendo falar com o Senhor”. Na verdade era um major, natural de “família tradicional ” da cidade, agente do golpe, Eider Mendes.
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