O secretário Carlos Brito me garantiu, atravessando a rua para o “batismo” dos quatro ônibus ‘de Sérgio e Zé Ronaldo‘, que o projeto de reforma da Praça do Tropeiro não vai matar o Samba que acontece por lá todas as segundas-feiras, geralmente, mas não sempre, sem a minha presença, como sabem os que me conhecem na Feira. Entendi que os engenheiros e arquitetos da Secretaria de Planejamento estão, ou serão?, orientados a encontrar uma forma de adequação do Samba entre as ideias para uma reforma de praça, em tese, diferenciada. Mas também compreendi, claramente, que o governo entende que a grande mudança na Praça é usar um pedaço dela para fazer ponto/estacionamento pra ônibus distritais que estacionam no entorno inclusive com a possibilidade de deslocar as estátuas do Tropeiro e a Mula Madrinha. Como o Prefeito já estava cercado de repórteres, a calçada cheia, sol quente, nos dispersamos, sem antes ele me comunicar que me chamará para ver o projeto tão logo esteja riscado. Combinado. Gostei, mas saí pensando sem botões, será que estou sendo um ingênuo otimista?
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