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Laila Geovana Beirão
domingo, 11 de maio de 2025 / Publicado em Colunistas, Destaques, Home

A Deusa Mãe, Mainha, Mãezinha, Mamãe

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Começo este texto as chamando de Deusas porque há forças que só uma Deusa mãe seria capaz de enfrentar, se algum dia se sentir cansada (o) lembrem-se das Deusas mães, aquelas do cotidiano, do dia-a-dia. A força da maternidade, a sobrecarga e a romantização do trabalho árduo de ser mãe, nos desumaniza da relação do cuidar de si, as mães sempre estão no fronte do cuidado, e cuidar é árduo. Se filhos e filhas adoecem, logo alguém pergunta: “E cadê a mãe? Se a criança cair!? E aonde estava a mãe?

Se filhos e filhas reproduzem um comportamento não aceitável pela sociedade, logo, alguém vai dizer, “isso é responsabilidade da mãe. ”

Existe um conceito ancestral africano e um indígena que diz que: a criança é filha da aldeia, é filha da comunidade, então, hoje no dia das mães é preciso lembrar que as pessoas mães são seres humanos como qualquer outro e que o cuidado é coletivo, e a sobrecarga, a desumanização da responsabilidade da maternidade também faz parte do machismo, do patriarcado que nunca quis as responsabilidades de cuidar em igualdade.

A maternidade é algo complexo e pleno, difícil, doce, amoroso, afetuoso árduo, cansativo, forte, resiliente, adoecedor e incomparável. Não posso descrever todos os sentidos, mas cansativo, forte, corajoso e amoroso garanto que são.

Em alguns momentos uso a frase: só sabe quem é mãe! Lembrem-se que todos e todas são filhos de uma mãe e se não quiser lidar com a raiva de uma deusa, respeitem as crias de uma Deusa mãe.

Se a mãe gesta existe um alívio no parir e força e decisões no seguir, se adota com o coração e/ou com a razão a força é a mesma, pois mães são imparáveis.

Há quem por motivos diversos apenas seja genitora, e não julgo. Lembro da primeira vez que vi a roda dos enjeitados no museu da misericórdia em Salvador. Fiquei refletindo quando a museóloga girou a roda para nos mostrar que após tocar o sino e girar a mãe que estava doando a criança naquele lugar no século XVIII não tinha mais como desistir da decisão, refleti que naquele momento tinha que ser muito forte para escolher doar e seguir.

Se encontrar alguma mãe cansada por aí, diga a ela que descansar também faz parte do sagrado.

Quem não tiver pecados ou falhado, que atirem a primeira pedra nas Deusas Mães.

 

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Laila Geovana Beirão
Laila Geovana Beirão
Professora de filosofia, Mestra em Estudos de Linguagens e Bacharela em Direito. Mulher negra, ativista contra o racismo e todo o tipo de violência e opressão. Estudo e escrevo para contribuir com a construção de uma sociedade justa, livre e de reconhecimento entre os seres humanos.
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