
Essa é DÓ em sua barraca numa Marechal que não existe mais. Márcio Punk a chamava, também, de ‘Falcatrua’. Ou era Charles Mendes ? que falcatruou o nome para suas provocantes intervenções artísticas? Fato é que DÓ FALCATRUA era ponto e referência numa Marechal que não era melhor nem pior, estava contextualizada dentro de um tempo e circunstância.
Nós gostávamos da Marechal daquele tempo. Saudades da Barraca de Dó, platéia para o espetáculo do vai-e-vem nas calçadas estreitas, nas ruas, mas uma animosidade abstrata dos poderes pairando sobre o local.
Gostamos também da Marechal atual, de calçadas largas, feira e lojas em sintonia com os passantes potenciais compradores. Saudades da Barraca de Dó, a gelada da segunda-feira, o recomeço da jornada, a ousadia áspera do comércio, o cheiro das frutas, o improviso da feira-livre. A Marechal continua com tudo. Mas saudade é um direito.
Segunda-Feira, historicamente, é “o dia da feira em Feira de Santana”. E tem Samba na Praça do Tropeiro, com o sanfoneiro Luizinho dos 8 Baixos, nesse vídeo solando um clássico em uma apresentação bairro da Queimadinha, próximo ao Hospital Dom Pedro de Alcântara, há cerca de cinco anos.
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