Poeta, professor, ficcionista, ensaísta e artista plástico. Membro da Academia de Letras da Bahia.
Poesia de Antônio Brasileiro
sexta-feira, 8 de abril de 2022
por Antônio Brasileiro
Tem dias que é impossível escrever um poema de amor. Dizemos aos pássaros loucos que é preciso voar mais alto. E os pássaros loucos voam ainda mais alto. O coração é bem simples, não sabe se chora ou ri. Acho que ri.
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Poesia de Antônio Brasileiro
segunda-feira, 7 de março de 2022
por Antônio Brasileiro
A LUZ QUE BRILHA NO LADO OCIDENTAL Estás a ver a luz intensa que brilha no lado ocidental. Será por acaso um buda nascendo? Um novo modelo de graal Ou só uma réstia da imensa cândida pomba nuclear?
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Poesia de Antonio Brasileiro
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022
por Antônio Brasileiro
Não sou eu que ando errado. É o mundo, que não é mais meu. As coisas andam, vê-se. desnexadas. ) Os amigos também andam enluarados. Qual rio sem águas o mundo passa por eles ( As coisas, desnexadas, acasalam-se pelos becos. O que eu quero com isso? Não sei. E não sou eu que estou
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Poesia de Antonio Brasileiro
quarta-feira, 12 de janeiro de 2022
por Antônio Brasileiro
CÃES SOLTOS As coisas do mundo chegam tumultuam nossa casa tocam aquela cicatriz ainda não cicatrizada e revolvem um pó quieto não de todo aquietado /e acordamos na noite palpitantes, assustados; o homem são seus passados cães soltos.
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Poesia de Antônio Brasileiro
quinta-feira, 6 de janeiro de 2022
por Antônio Brasileiro
Bom é ser são. Não multidão. Ser singular . Como o mar. ) Ter razão lá! Mais nada. (
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Poesia de Antônio Brasileiro
quinta-feira, 23 de dezembro de 2021
por Antônio Brasileiro
Mais eufórico que metafórico, meu coração fosforeja. Digo:velho coração. Aquele, o que remoreja: “Amigo, nao vás fraquejar agora” E não fraqueja.
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Poesia de Antônio Brasileiro
domingo, 12 de dezembro de 2021
por Antônio Brasileiro
EU NÃO QUERIA SAIR DAQUI / Eu não queria sair daqui. Pelo menos esta noite eu não queria sair daqui. Positivamente não queria. O coração bate num compasso bom, o silêncio do vulto daquelas árvores é bom. Até o ronco distante de caminhões na estrada é bom. Fazem-me pensar que existo, porque tudo existe. Ou
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Infância – Poesia de Antônio Brasileiro
terça-feira, 12 de outubro de 2021
por Antônio Brasileiro
Ande eu ia a lua ia. Quando eu voltava me acompanhava. Onde ela andava quando eu dormia?
Poesia de Antônio Brasileiro
quarta-feira, 29 de setembro de 2021
por Antônio Brasileiro
Encontrar Drummond
sábado, 21 de agosto de 2021
por Antônio Brasileiro
Minha admiração por Drummond já vinha de longe. No início dos anos 60 ouvira alguém declamar versos do “José” e não tive nenhuma dúvida: corri à livraria e comprei a Antologia Poética da Editora do Autor. Por certo que já lera aquele nome, mas não me encabulara; não fazia som. Isto é, não tinha o
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