Jornalista
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A casa do escravagista
quinta-feira, 29 de agosto de 2024
por Jânio Rêgo
As enormes paredes são o que resta da construção original. Era a casa do homem de negócios (inclusive de escravos) Pedreira de Cerqueira que a vendeu ao Império, na visita a Feira do Imperador Dom Pedro de Alcântara, para implantação do Hospital da Santa Casa de Misericórdia. O que foi feito. Hoje está no patrimônio
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Repentista cantador-de-viola
terça-feira, 27 de agosto de 2024
por Jânio Rêgo
Na Feira, as cantorias-de-viola tiveram um auge. João Crispim, esse aí pintado por Vivaldo Lima em estilo neo-fovista na coluna do Feiraguay, é um cantador-de-viola (não é apenas “violeiro”, que, isolado, pode ter outros significados, assim como não é cordelista, não confundir ). Foi ele que “segurou o pancão” de um festival que durou quase
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Quarenta candidatos a vereador em Feira têm o sobrenome “de Jesus” e 93 “dos Santos”
segunda-feira, 26 de agosto de 2024
por Jânio Rêgo
A heroína do 2 de Julho, a baiana de Feira de Santana, chamava-se Maria Quitéria de Jesus. Mas não é diretamente por causa dela, embora talvez alguns sejam seus descendentes, que 40 candidatos e candidatas a vereador este ano na Feira, dos 410 registrados, carreguem o mesmo sobrenome da soldada nascida em São José das
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Tarifa Zero não é pra agora mas é possível implantá-la na Feira
quinta-feira, 22 de agosto de 2024
por Jânio Rêgo
Saí convencido de que a Tarifa Zero não é pra agora mas é uma medida possível de ser implantada em Feira de Santana. Os argumentos que transformaram a minha torcida em convicção foram as falas dos três convidados do vereador Jhonatas Monteiro para uma sessão especial sobre o tema, que aconteceu na Câmara de Vereadores
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A Maldição do Edifício Amayo
sexta-feira, 16 de agosto de 2024
por Jânio Rêgo
Toda cidade tem suas lendas e superstições, envolvendo pessoas, lugares e imóveis. Em São Paulo, o edifico Joelma ainda assusta, no Rio de Janeiro, o Arco do Telles é assombrado por Bárbara dos Prazeres, uma “bruxa da magia negra” que matou marido, amante e crianças, e até em Brasília, uma cidade moderna, há um apartamento
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Desarborização acentuada torna Feira cada dia mais quente
segunda-feira, 12 de agosto de 2024
por Jânio Rêgo
Onde há desarborização, há alteração do clima. As árvores absorvem a energia solar durante o processo de fotossíntese e a redução delas aumenta a exposição do solo aos raios solares e o calor se propaga com mais intensidade. É o que está acontecendo na Feira. A cidade, nos últimos anos tem contribuído, significativamente, com o
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Um portão e dois prefeitos com medo de invasão no prédio da Prefeitura
sábado, 10 de agosto de 2024
por Jânio Rêgo
Esse portão de ferro que dá acesso ao estacionamento interno da Prefeitura de Feira , na avenida Getúlio Vargas, guarda marcas concretas (e pesadas) do medo que dois prefeitos tiveram do prédio ser invadido após manifestações e protestos de estudantes e professores. Sede do Gabinete do Prefeito e algumas secretarias, entre elas a de Comunicação,
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Desertificação do canteiro central da avenida Getúlio Vargas
quinta-feira, 1 de agosto de 2024
por Jânio Rêgo
Quem circula em veículo motorizado pela avenida Getúlio Vargas se admira com a exuberância do canteiro central, cheio de árvores copadas de diversas espécies e tamanhos, desde gigantescas leguminosas a floridos arbustos de jardins. Mas quem observar melhor, ou caminhar na alameda, vai verificar que a vegetação arbórea está cada vez mais rala e já
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Na Rota Batida do Cangaço
segunda-feira, 29 de julho de 2024
por Jânio Rêgo
Quem passou a infância pelo patamar da São Vicente tem o cangaço implantado no HD. A história da rota batida do grupo de Lampião no rumo de Mossoró, seu Manoel Duarte, herói vivo, sentado na cadeira de balanço ali perto, na calçada, silencioso, no alto da capela as marcas dos tiros na torre esguia. As
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Padre Sátyro e a pelada no Patamar da São Vicente
quinta-feira, 25 de julho de 2024
por Jânio Rêgo
Todos os pais sabiam da implicância de Padre Satyro com a “pelada” no Patamar da Capela de São Vicente. Fazia preleção, exortava, queixava-se nas missas aos domingos. A missa era a sua quase exclusiva obrigação litúrgica como capelão, não fosse uma novena a Santo Antônio que surgira após a famosa Resistência a Lampião. As novenas
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