Jornalista
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Feira, tu és melindrosa.
quinta-feira, 28 de novembro de 2024
por Jânio Rêgo
Feira sente falta dos venezuelanos? me pergunto, quando Luiz Tito liga querendo saber se eu tenho alguma notícia deles, os 70 refugiados venezuelanos de uma etnia indígena deslocada pelo regime da Venezuela que veio bater os costados aqui na Terra de Lucas. É realmente um mistério um sumiço desse porte. Mas não é novo o
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Abandono da Praça do Tropeiro é parte do plano de desmonte total do Centro de Abastecimento
terça-feira, 29 de outubro de 2024
por Jânio Rêgo
Quem tiver o cuidado de observar os fatos envolvendo o Centro de Abastecimento nas últimas décadas vai concluir que a degradação da Praça do Tropeiro não é somente assustadora mas, o que é ainda pior, faz parte do plano obsessivo da Prefeitura de Feira de desmonte total do Centro, já parcialmente destruído com o shopping
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Zé de Alice
terça-feira, 22 de outubro de 2024
por Jânio Rêgo
Zé de Alice é a discrição e a calma em pessoa. Chega silencioso, senta-se ali por perto do sanfoneiro Luizinho, calado, esboça um outro riso, modesto em tudo. Ninguém o vê bebendo, esteja o furdunço que estiver, ele está assim, calmo. Lá embaixo, com Bié, no bar de Dona Santinha, era a mesma coisa, de
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Padre comprou ao irmão a metade da escrava com uma filha
quinta-feira, 17 de outubro de 2024
por Jânio Rêgo
O padre Nicolao Gomes de Azevedo precisava de alguém para sua serventia e recorreu ao irmão Procoppio Gomes de Azevedo que lhe acudiu, vendendo-lhe a metade da crioula Anna e sua filha Victoria por 400$000 réis, conforme escrito de compra e venda registrado em cartório da Vila da Feira de Santana, em 1857, oito anos
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Julio Mota, o inventor do limpa-língua que até Obama usou e aprovou
quarta-feira, 16 de outubro de 2024
por Jânio Rêgo
Odontólogo, professor da Universidade Estadual de Feira de Santana, inventor e fabricante de um limpa-língua que até Obama usou (Trump rejeitou porque era do Brasil, ele dizia), Julio Motta foi um eterno irreverente até a morte, há dois anos. Em 2013 publicamos, dele, esse texto ‘Reivindicar sanitários públicos’. Filho de um prefeito e chefe político
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Resgatar, urgente, o projeto cultural #obecoénosso como alternativa de paz para o Beco da Energia
terça-feira, 8 de outubro de 2024
por Jânio Rêgo
No Beco da Energia aconteceu, no final da tarde de ontem, mais um episódio de violência explícita, com tiros e gente baleada, inclusive uma feirante de cebola, batatas e outros tubérculos, como informa o Acorda Cidade. É muito lamentável. E é urgente, por esse e outros que vem acontecendo, retomar o projeto cultural #obecoénosso como
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Comércio de escravos na Feira de Santana
sábado, 28 de setembro de 2024
por Jânio Rêgo
João Manoel de São Boaventura vendeu, de uma só vez, seis “escravos crioulos” à empresa Silva Quicós & Companhia pelo valor total de 6:000$000 réis no ano da graça de 1857. Lino, com 35 anos, Gertrudes, 20 anos, Rita, 30 anos, Meno, 20 anos, Agostinha, 20 anos, e Maria, cabrinha, de 11 anos. ******* Francelino,
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Pequenas histórias da escravidão na Feira de Santana
quinta-feira, 26 de setembro de 2024
por Jânio Rêgo
Em 1856, na Vila da Feira, a mulatinha Felippa, filha da escrava Roza, da nação nagô, ganhou uma carta de liberdade conferida pelos seu senhores Manoel Pinheiro e Joaquina de São Boaventura, com uma condicional: “gozará a liberdade após a morte dos senhores”. Felippa morreu antes. ***** Com sete anos de idade Manoel, natural de
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O samba da feira-livre
sexta-feira, 20 de setembro de 2024
por Jânio Rêgo
Zé de Alice nas cordas, multidão de pandeiros e sambadeiras. Luizinho ainda não puxou a 8 Baixos e nem Márcia Marcinha rebolou o balacobaco (veja no vídeo, ela é a de vermelho) É o samba quente da Praça do Tropeiro, toda segunda-feira na Feira de Santana. É como se aquela feira-livre que Jean-Paul Sartre visitou
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Monsenhor Galvão e o túmulo de Lucas da Feira
terça-feira, 17 de setembro de 2024
por Jânio Rêgo
Monsenhor Galvão era gordo e havia o boato de que a gula o fazia colocar no bolso da batina doces e petiscos das recepções e festas a que comparecia como convidado ilustre que era. Na Casa Paroquial, ele refestelava-se. Apesar dessa bruma folclórica ao seu redor (haviam também o seu “passado cangaceiro” em Cícero Dantas
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