O sumiço dos patriotas
quinta-feira, 2 de junho de 2022
por André Pomponet
Meados de 2018. O ônibus saiu de Salvador bem no começo da manhã. Linha regular, destinava-se às cidades da região sisaleira e, pelo caminho, catava quem se destinava à Feira de Santana, a Serrinha, a Conceição do Coité. Entusiasmado militante de Jair Bolsonaro, o “mito”, o cobrador estava exultante com o resultado das eleições presidenciais.
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Tanque da Matinha
quarta-feira, 1 de junho de 2022
por Jânio Rêgo
O ‘Tanque da Matinha’ é um bem cultural público. O crescimento urbano/imobiliário da sede do distrito é uma ameaça natural à preservação dessa fonte/reservatório que remonta às origens do povoamento desta zona rural de Feira de Santana. O lugar é também referência imaterial, presente na memória e na “historialização” do lugar. O caminho do homem
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Jornalista Glauco Wanderley ‘desmascara’ o vereador Fernando Torres
quarta-feira, 1 de junho de 2022
por Jânio Rêgo
“Não compreendeu nada ou, volto a ressalvar, não quis compreender” diz o jornalista Glauco Wanderley em audiovisual onde ele pontua, uma a uma, as transgressões interpretativas do presidente da Câmara de Vereadores, Fernando Torres, durante depoimento do secretário de Comunicação de Feira de Santana, jornalista Edson Borges. O título do vídeo já diz muito “Fernando
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Clic-clac! O fotógrafo!
quarta-feira, 1 de junho de 2022
por André Pomponet
“Porque nós temos agora mais um exagero, mais uma doença nervosa: a da informação fotográfica, a da reportagem fotográfica, a do diletantismo fotográfico, a da exibição fotográfica – a loucura da fotografia”. O título do texto – e o parágrafo acima – não refletem o espanto de nenhum cronista contemporâneo. Pelo contrário: é coisa antiga,
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Jogo no Burro
terça-feira, 31 de maio de 2022
por Jânio Rêgo
O jogo, não só o do Bicho, é parte importante do cotidiano do povo brasileiro. As rifas, os prêmios e todas as modalidades que a invencionice popular criou estão no dia-a-dia. A árvore da foto é apenas ilustrativa e não representa uma defesa à liberação do jogo, cassinos e todas as modalidades que às vezes
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É possível equilibrar pratos cheios com sustentabilidade?
segunda-feira, 30 de maio de 2022
por Andreza Conceição
A insegurança alimentar é um dos fatores que mais põe em risco a vida humana na terra. E, no hemisfério sul, esse risco é agravado pois é onde a maior parte da população depende de uma agricultura de pequena escala para sobreviver e têm menor capacidade de enfrentar os eventos climáticos extremos. Chuvas excessivas ou
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Didi do Chorinho
segunda-feira, 30 de maio de 2022
por Jânio Rêgo
Foi no Bar de Seu Didi, ali perto da rádio Sociedade, nos Capuchinhos, que Maryzélia começou a se revelar a cantora que hoje encanta cariocas e paulistas depois de ter subjugado com simpatia e arte os nossos corações feirenses. Com ela, o grupo de chorinho fez uma temporada naquele bar da esquina da praça da
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0,1% da população feirense morre de causas violentas todos os anos
segunda-feira, 30 de maio de 2022
por André Pomponet
O percentual assusta: todo ano, mais de 0,1% da população feirense morre por causas violentas. No jargão da medicina, trata-se de “causas externas de morbidade e mortalidade”. Envolve situações como acidentes, suicídios, agressões, homicídios, envenenamentos e as controversas intervenções legais – supostos tiroteios entre as polícias e os criminosos – que, vira e mexe, ganham
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Lázaro
sábado, 28 de maio de 2022
por Jânio Rêgo
O Véi Ramiro chegou para morar nas Auroras naqueles meses em que o Sertão se entrega ao Sol como a noiva virgem ao amante inevitável. Chegou desanimado. Seu apogeu da juventude foi na fazenda de Quincas Saldanha aonde se acoitam, vivas ou mortas, as memórias desse lendário fazendeiro e suas façanhas. Rio Grande, Siará, Parahyba
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O dublê de escritor anônimo e comerciário da Sales Barbosa
sexta-feira, 27 de maio de 2022
por André Pomponet
Os textos passam a repousar em armários e gavetas à medida que ganham versão final, vão ficando prontos, após emendas e correções. A elaboração é à moda antiga: em tradicionais cadernos pautados, a caneta esferográfica azul – sempre azul – vai despejando a torrente de ideias. Depois, depura-as, com vagar, à noite, na sala acanhada
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