Candidato, derrotado, ao governo da Bahia pelo DEM, José Ronaldo de Carvalho, o ex-prefeito de Feira de Santana, vive dias sombrios de isolamento e ostracismo.
Apoiou Bolsonaro no segundo turno antes mesmo do chefe da legenda, o prefeito de Salvador, ACM Neto. Em Feira de Santana esse gesto ‘bolsonarista’ de Ronaldo provocou uma onda especulativa sobre a participação dele no governo do Capitão. Ledo engano.
Isolado no seu ostracismo pelo partido que não o coloca na conta dos ‘notáveis’ da Bahia, e além disso enfrentando na Justiça pesadas acusações de improbidades ocorridas durante seus governos em Feira, Ronaldo tenta ‘sair da toca’ agora usando sua página no Twitter para atacar o governo de Rui Costa..

A desenvoltura de Ronaldo nunca o elevou a um degrau de relevância política no estado, apesar de controlar há cerca de 20 anos, o segundo maior colégio eleitoral da Bahia, que é Feira de Santana onde foi eleito prefeito por quatro vezes.
Ronaldo tem um estilo de administrar e fazer política que pode ser chamado de ‘pesado’. Administrativamente não comete ousadias. Seus projetos são sempre medidos pela funcionalidade eleitoral mais do que pela gestão. A construção de viadutos na cidade ainda hoje é a sua mais ‘arrojada’ obra urbana. Foi essa fórmula que a Bahia rejeitou.