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Jânio Rêgo
sexta-feira, 21 de junho de 2019 / Publicado em Home

Ex-vereador Marialvo Barreto faz cordel destacando a ‘força do ambulante’ na vida de Feira de Santana

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Diante do debate político em Feira de Santana sobre a construção do shopping popular e retirada de camelôs, vendedores ambulantes, do centro da cidade, o geógrafo, professor universitário e ex-vereador pelo PT, Marialvo Barreto botou para fora sua ‘veia poética’ e opinou sobre o assunto em versos de cordel que publicou em página no Facebook.

 

Cordel
A Feira sem camelô!..
Autor: Marialvo Barreto

Quem tem o nome de feira
Não recusa a sua história
Pois perdido fica o povo
Que destrói sua memória
Do barraqueiro vendendo
Mesmo do rapa correndo
Pode se cantar vitória

Assim a Feira se fez
Com o trabalho ambulante
Das feiras livres sortidas
Também com comerciante
Quem tentar isso acabar
Eu juro vai se lascar
Pois é um erro flagrante

Tem a ladeira do centro
Que faz sofrer o peão
Empurrando a galiota
Carregada de feijão.
Verdura, manga e umbu
Tem até mel de uruçu
Das bandas do Riachão

De Noratinho da Pamonha
Nunca vou me esquecer
Fazendo pamonha boa
Para na rua ir vender
E eu comprando contente
Pamoinha ainda quente
Era grande o meu prazer

É o comércio de rua
Quem mais emprega na Feira
Na segunda a feira é gorda
E a venda é bem maneira
Vende a loja e o barraqueiro
E até Mané marreteiro
Recheia sua carteira

Tem loja e shopping bonito
Carrinho de mão e balaio
Tabuleiro na calçada
Eu tropeço mais não caio
Milho assado e fogareiro
Fazendo seu fumaçeiro
Começa no mês de maio

A sulanca melhorou
Agora é jeans e malha
Manequim no meio da rua
Por onde a roupa se espalha
Tem sapato de primeira
Bancada de macacheira
Produto que não encalha

Querer negar tudo isso
É coisa de traidor
De quem tem raiva de pobre
E é metido a doutor
Eu gosto de ver é vida
E minha cidade unida
Com a força do camelô

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