Para atrair clientes ao Shopping Popular, o empresário Elias Tergilene está promovendo uma ‘Feira de Artesanato” no pavimento inferior do empreendimento, ironicamente, no mesmo lugar do centro de artesanato e artesãos que existia no Centro de Abastecimento, há 40 anos, e que foram expulsos para a construção do empreendimento.
“Essa é apenas uma das estratégias que estamos executando para trazer movimento aos diversos setores do shopping, que é grandioso. diz o empresário através de releases distribuídos pela assessoria.
Dono de uma crescente antipatia em todos os setores de Feira de Santana, recentemente a Câmara de Vereadores aprovou uma unânime moção de repúdio ao “estilo” de Elias Tergilene. No início da pandemia, como Bolsonaro, chegou a desafiar a doença: “eu abro [o shopping] com ou sem vírus”…
O empresário já brigou com repórteres, acusou corrupção de vereadores e é do tipo que não aceita sugestões nem observações sobre o empreendimento fruto de uma Parceria Público Privada com a Prefeitura de Feira.
Com ele é “aqui quem manda sou eu”.Já colocou até vereador e comerciante pra fora de reuniões.
A saída da área de artesanato do Centro de Abastecimento foi trágica. Parte da cidade assistiu calada mas constrangida por dentro, principalmente aquelas pessoas que sabem a história e a importância daquilo para a identidade regional. Haveriam maneiras e maneiras arquitetônicas e urbanísticas para manter a essência. Mas não, o dono do Uai, o mineiro que foi camelô e agora é empresário, mais os agentes públicos que lhe vendiam a parceria, não queriam assim. E não foi.
O Xope é de Elias.
Shopping Popular acaba área de artesanato no Centro de Abastecimento em Feira
Cinismo e arrogância de Elias Tergilene na Câmara de Vereadores
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