As duas bancas de cordel de Jurivaldo ficam próximas, hoje, ao painel de azulejos de Juraci Dórea que protege a entrada do sanitário feminino no Mercado de Arte Popular da Feira de Santana. Quando era apenas uma, e a outra ainda estava sob os cuidados do poeta Franklin Maxado, que abdicou do ponto, as bancas ficavam na ala mais próxima ao restaurante de Ana da Maniçoba, no outro extremo, onde está o sanitário masculino protegido também por um painel do artista plástico que traduz Feira e Feira por ele fala ou se vê. Apoiaria uma lei maluca dessa Câmara de Vereadores lúcida que a gente tem, uma lei obrigando a quem receber o título de cidadão feirense ir conhecer os painéis de azulejo do Map ou que qualquer visitante ilustre, um prefeito, governador, deputado, atriz da Globo, ao pisar o Paço Maria Quitéria, ali a poucos metros dos sanitários do mercado, seja levado à visão arrebatadora e de difícil decifração e descrição dos azulejos.
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João Furiba, repentista da geração de grandes como Pinto do Monteiro e Louro Batista,morreu em 2019. Cheio de ‘tiradas”, certa vez o poeta Chico Pedrosa encontra-se com ele no Recife:
– Como vai, João?
– Bem demais,Chico, só não estou voando por causa dessa pedra nos rins.
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“Aí eu olhei para as mãos de Lampião, e lembrei da descrição que delas fez Ranulfo Prata, em livro que viria a ser escrito dois anos depois, com o cangaceiro ainda vivo”.
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