O trabalho é constante nas obras do viaduto da BR116 defronte à UEFS. As bases estão prontas. Quem passa por ali com frequência percebe que há mais máquinas e mais gente trabalhando. Pelo entorno roçado e limpo do Museu Casa do Sertão, vitrine do campus, vê-se que a Universidade Estadual de Feira de Santana também se prepara para o novo acesso e para ser vista numa perspectiva diferente que a pista elevada vai proporcionar. A bonita mureta também vai ser melhorada, acho.
****Trabalho constante era o slogan de deputado estadual, depois federal, do ex-prefeito Zé Ronaldo que, embora as últimas fotos e os últimos vídeos digam o contrário, continua no páreo para ser o vice de ACM Neto. *****
****A obra na Marechal está nos finalmentes. Ontem operários mexiam no que parecem ser canteiros, colocavam camadas de areia. Os dois calçadões já estão prontos.
****Essa coisa de ameaça anônima, atentado e coisa e tal às vezes é tão falsa, tão cabotina, que chega a ser ridícula. Essa Feira tem estórias clássicas nesse estilo. Estou falando genericamente. Por que estou falando isso? Porque hoje é sábado, que é dia também de poesia como esse repente do poeta paraibano Fenelon Dantas declamado pelo grande incentivador da cultura popular, Nivaldo Cruz no canal Oxe Oxente:
****Gilberto Gil é baiano da gema, é baiano do bom. Feliz de vê-lo de fardão da Academia, naquele mesmo jeitão de quando o conheci na Fundação Gregório de Matos, tempo em que ele dourou a política partidária na capital.Daqui de Feira cochicho de alegria. Dandara Barreto, a jornalista, assim como eu não lembra de nenhuma música de Gil que não seja boa, ela disse no programa ‘TransNoticias’.
****Eu vou ter dificuldades em Feira de Santana, não as de ACM apontadas pelos vereadores ronaldistas da Câmara de Feira, mas dificuldades em andar pelas ruas do centro, dobrar despreocupado no beco pra sair na avenida Senhor dos Passos ou descer no ponto de ônibus da Marisa e não encontrar a feirinha de frutas e verduras da praça do Lambe-Lambe. Já nem digo, nem reclamo mais, da ausência do meu amigo e parceiro, fotógrafo Zé Alves, sem o ponto de trabalho na fila do lado do busto do coronel Bernardino, hoje alocado numa rua ainda deserta e escura do shopping popular. Mas a feirinha, não sei se vou suportar esse absurdo… Interessante é que ela adaptou-se, encaixou-se perfeitamente e está mais organizada e mais limpa. Daqui pra frente é só estimular. ****
****O radialista Dilton Coutinho agradece, sorri e fala praticamente a mesma resposta que dá às reiteradas inserções do seu nome na cena política feirense como um provável candidato a Prefeito. Ele não pensa em fazer política partidária, disse, de novo, categórico no rádio, nessa última propagação do nome dele tido quase como um consenso. Eu disse quase, não é, Díliton?, como diz, carregando no sotaque que nunca perdeu, o cardeal dom Itamar Vian. Dilton capitaliza isso tudo com muita habilidade e profissionalismo. Conhece a hipocrisia da política com o jornalismo e com a mídia, e vice-versa. A última candidatura única, totalmente consensual, de que tenho notícia foi a de Doutor Deraldo Portela (foto), em Irará, em 1966, pois pensava-se que o município ia se acabar tão grandes foram as divisões do seu território, com a criação de outras cidades e municípios. Doutor Deraldo está lá em Irará para contar a história, velhinho lépido, consensualmente querido por toda cidade, sob a guarda poética da cidade. Kitute Coelho sabe dele.
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