Exemplar da arquitetura de luxo que predominou no bairro Santa Mônica. Não existiam artêmias nem bangalays. A ostentação e o conforto eram investidos em amplas e modernas casas residenciais, como essa, com o estilo “concreto aparente”. Existem dezenas tipo essa no bairro. Arquitetos famosos assinavam os projetos. Foi uma espécie de “efeito Amélio Amorim”.
Detalhe da fachada de (alg)uma construção antiga no centro antigo desta antiga cidade comercial da Feira de Santana.
Chico Pedrosa está em viagem. O poeta é inquieto, tá aqui tá no Recife, em Olinda, Campina Grande lhe abre os braços, Recife, nem se fala, é cidadão pernambucano com outorga na Assembleia Legislativa. É um daqueles vates andarilhos que o Nordeste desde antanho produz para o Brasil e para a Língua Portuguesa. Em Mossoró ele foi parceiro de Luiz Campos, de quem gravou um poema, no Crato conhece mais poetas, na Paraíba é lista sem fim já que, na certidão, é filho de lá, mas pode incluir Alagoas, Sergipe, os nove do Nordeste. Em cada um, e de cada um, Chico tem um verso, uma história de doido, em tudo a proeza da ilimitada criatividade do sertanejo que ele admira, exalta e representa. Boa viagem, meu amigo, até a volta.
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