Sete anos após o enforcamento de Lucas da Feira, o capitão Innocencio Affonso do Rêgo comprou a Furtunato Gonsalves, por um conto de réis (1:000$000 réis), a jovem Paulinha, uma escrava crioula. Chamava-se assim ao escravo(a) nascido na casa do senhor. Naquele mesmo ano,1856, pelo mesmo preço, também crioulo, Bernardo, natural de Coité, passou a ser propriedade do Capitão, além de Joanna,25 anos, o menino Levecino, com 12, e Marcelina,essa do serviço da lavoura, que lhe valeu 1:200$000 réis.
Ilustração: Escrava Crioula (1864-1865)/Arquivo Museu Histórico Nacional.
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