
“O bloco principal tem o corpo central recuado, precedido de escadaria que dá acesso ao saguão, com pé direito duplo. Esse bloco é recoberto por uma ‘abóboda de aresta’, enquanto que os demais, por telhados de quatro águas“. Essa é uma parte da descrição do IPAC sobre um dos prédios tombados como patrimônio artístico e cultural de Feira de Santana, onde funciona o Centro Universitário de Cultura e Arte, da UEFS. Foi originalmente construído, no início do século passado para implantação da “Escola Normal”, nome que se vê, em alto relevo, na fachada. Uma obra do intendente Agostinho Fróes da Mota, o mesmo do Casarão. Depois, foi o prédio embrião da Universidade, que cresceu para o campus atual. Tornou-se CUCA em 1994, depois de uma grande restauração. O jornalista, e professor Anchieta Nery, mandou a foto e a matéria da inauguração, e o Bahia Hoje deu, em destaque, na primeira página. Lembro da foto como se fosse hoje, o realce das luzes na fachada permitindo ver detalhes como o enorme brasão assentado no cume. Quem terá sido o fotógrafo? Não lembro, mas está lá creditado na coleção do impresso doada por Pedro Irujo aos arquivos da Biblioteca Central, nos Barris. em Salvador.
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