
Quando perdeu a funcionalidade com a retirada da feira-livre do centro da cidade, a Prefeitura o reconceituou, nos moldes da economia do turismo da época, e o transformou em um sósia do Mercado Modelo de Salvador, vendendo artesanato e com alguns atrativos e peculiaridades, naturalmente , mais sertanejas que litorâneas. Deu certo até um tempo. Hoje o MAP é uma bela estrutura no centro de um comércio que, como ele, também precisa ser rediscutido. Pensar o Mercado é pensar o antigo centro comercial da Feira que, por ignorância ou má fé, sofre ataques com o intuito de desvalorizá-lo e esvaziá-lo.
Essa foto é de 2014, ano em que essa cobertura de zinco foi modificada na última grande intervenção da Prefeitura no velho prédio construído nas primeiras décadas do século passado. O sufocante telhado foi colocado pelo governo do Estado em uma das gestões carlistas. Pedir a climatização do MAP pode ser o começo de uma discussão mais ampla, talvez dolorida, mas necessária.
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