
A chegada do shopping e a consequente redução dos espaços de comércio no Centro de Abastecimento intensificou a a feirinha na Praça do Tropeiro. As frutas na frente e nas laterais bagulho de todo tipo e um estacionamento natural de transportes coletivos (e da kombi comercial de Seu Mario Pires) dos distritos feirenses e zonas rurais de municípios vizinhos. É uma praça rural, e na segunda-feira, mantendo um costume das feiras-livres, é dia de festa, forró, da fina e samba, muito samba. Se foi pelo samba que os técnicos optaram por esse anfiteatro, num arremedo de reforma iniciado no governo de Colbert, não vem ao caso. Uma reforma da praça não deve ser para mudar o habitat de sua gente mas para melhorá-lo. O que vem ao caso é que ele agora pode ser incorporado ao espírito da segunda-feira que baixa no ambiente com toda a força do batuque e do requebro. Há que ter uma utilidade, esse mundo de cimento derramado no salão da praça. Sem ninguém dançar forró ali. Desses anfiteatros, Feira tem mais, uns três?, igualmente sem uso. Em breve veremos o projeto de reform da Praça que o secretário Carlos Brito, cordialmente, me convidou para olhar. Vou.