Feirense de nascimento, Humberto de Oliveira é professor titular da UEFS, escritor e tradutor, e recebeu do Governo francês a Comenda de Chevalier dans l’ Ordre des Palmes académiques pelo empenho na divulgação da língua e da cultura francesas.
Confissões de um fascista indignado (Crônicas de pandemia e pandemônios 4)
sábado, 24 de abril de 2021
por Humberto de Oliveira
Os bárbaros entre nós: confissões de um fascista indignado, ou “até que ele é boa gente” Numa mesa de bar, frente ao mar, ou em qualquer lugar, um ex colega e quase vizinho pede licença para sentar à mesa e começa a falar: Pois é, meu, você pode dizer o que quiser com esse teu
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Bolsonaro: o capitalismo nu e cru, sem açúcar e sem afeto (Crônicas de pandemia e pandemônios 3)
sábado, 13 de março de 2021
por Humberto de Oliveira
Bem poucas vezes no mundo dito civilizado, assistiu-se à implantação de uma série de retrocessos sob o comando de governantes eleitos legitimamente, mesmo se utilizando de estratégias e táticas desonestas, uma vez que distorciam a realidade e semeavam mentiras. Tanto nos Estados Unidos da América do Norte, com Donald Trump, como no Brasil, com Jair
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Salve quem voltou para bater o tambor da esperança!
quinta-feira, 11 de março de 2021
por Humberto de Oliveira
De imorredouras esperanças, utopias ressignificadas, e da necessidade de lideranças fortes e carismáticas para atravessar o deserto do cinismo No mundo todo parece haver uma crise de liderança ao tempo em que, de modo aparentemente paradoxal, parece se fazer presente uma miríade de líderes pontuais e momentâneos na cena mundial. Uma série de fatores deve
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Terra de exílio, terra de acolhida: minha Feira de Santana, entre o sertão e o mar
sábado, 6 de março de 2021
por Humberto de Oliveira
Claro que o leitor poderá dizer: toda cidade nordestina é assim, outros darão de ombros, outras olharão de soslaio, outras murmurarão que tal cidade seria muito mais representativa, e, acertadamente, haverá quem diga que toda cidade, seja Marrakech ou Calcutá, Vibonati ou Macapá, no Brasil ou alhures, toda cidade é, ao mesmo tempo, terra de
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Crônicas de pandemia e pandemônios 2, ou Os bárbaros entre nós
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021
por Humberto de Oliveira
O fulgor do riso das hienas, o pálido sorriso das avestruzes e o tímido balido das ovelhas na pandemia, ou leitura semiótica de uma foto de aniversário. A população brasileira, assim como em várias outras partes do mundo, pode ser classificada hoje em 1/3 hienas (ressentidos, punitivistas e negacionistas), 1/3 avestruzes (tentando se convencer que
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Privações, provações e novas (re) configurações do ser e do viver
terça-feira, 16 de fevereiro de 2021
por Humberto de Oliveira
Tantos meses sem sair de casa! Sem pisar a areia das praias onde eu fazia caminhadas de Jardim dos Namorados a Amaralina, três, quatro vezes por semana. Sem andar na Ipueira, numa caminhada mensal de ”suar em bicas’’, sob o vento e o sol, enquanto respirava o cheiro de maracujás do mato, assa-peixe, caiçaras e
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O uso da máscara: amor à vida ou ódio de viver? (Crônicas de pandemia e pandemônios 1)
sábado, 13 de fevereiro de 2021
por Humberto de Oliveira
A pandemia Covid 19 é uma nova versão de mais uma peste que assola uma mesma humanidade que, se evoluiu tecnologicamente, mantém em si mesma o que se poderia chamar de mais essencialmente natural do ser humano, ou seja, vive ainda submetida aos chamados gigantes da alma: o medo, o ódio, o amor, e o
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