
Ludgero divulgou o nome de Mossoró, “e cuma vai Mossoró, Mossoró vai bom?”, mas pouca gente do gigantesco público que curtiu o Coronel e sua trupe sabia que se tratava não da cidade, nem do cavalo Mossoró, de Pernambuco, campeão nacional de corridas, um esporte popularizado em alguma cidades, mas referia-se a um dono de prostíbulo famoso em Maceió e que carregava esse apelido. Mas era ao cavalo que me remetia o stand-up do Coronel Ludru. Afinal, os cavalos são muito famosos na história do povoamento do Nordeste e a vaquejada, tornada esporte de alta rentabilidade, os tornou ainda mais valiosos e admirados, além de rentáveis e inspiradores em alguns casos. Como For Cash, um cavalo de vaquejada da Família Gordiano, em Conceição do Coité, tratado com regalia e reverência no haras anexo do enorme Parque de Vaquejada às margens da Rodovia de acesso à cidade. For Cash vive vida de nababo, com regalia em baia, alimentação e cuidados, com horários marcados para o exercício, a água, a comida e outras necessidades.
Não corre mais, a não ser livremente, sem cela ou arreios, nos amplos cercados com capim do Parque Gordiano. Mossoró tem uma estátua de corpo inteiro no hipódromo do Recife. Mas os Gordianos não deixaram por menos, já está pronta a estátua de For Cash que certamente será inaugurada com uma grande vaquejada, talvez a maior do Nordeste.

- De Mossoró a For Cash, a saga dos cavalos nordestinos - 03/06/2025
- Passarela Conceição Lobo completa 31 anos - 03/06/2025
- Agora a esperança da biruta é Antônio Mathias - 02/06/2025