Pequenas histórias da escravidão na Feira de Santana
quinta-feira, 26 de setembro de 2024
por Jânio Rêgo
Em 1856, na Vila da Feira, a mulatinha Felippa, filha da escrava Roza, da nação nagô, ganhou uma carta de liberdade conferida pelos seu senhores Manoel Pinheiro e Joaquina de São Boaventura, com uma condicional: “gozará a liberdade após a morte dos senhores”. Felippa morreu antes. ***** Com sete anos de idade Manoel, natural de
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Mulheres dependem mais do Bolsa Família em Feira
terça-feira, 24 de setembro de 2024
por André Pomponet
Nenhuma mulher figura nas chapas para as eleições majoritárias aqui na Feira de Santana em 2024. Nota-se, também, que pouco se fala delas nos programas eleitorais. Mesmo assim, as mulheres constituem a maior parte do eleitorado feirense (55%), de acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral. Por outro lado estão, também, incluídas entre os segmentos
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A peleja dos “zés” e o destino do shopping popular
segunda-feira, 23 de setembro de 2024
por André Pomponet
A peleja dos dois zés – José Ronaldo (União) e Zé Neto (PT) – pela prefeitura da Feira de Santana mostra que o debate concentra-se, essencialmente, em torno de dois temas: saúde e transportes. Na saúde, a infraestrutura precária e as carências no atendimento se sobressaem; no transporte, a artilharia concentra-se no polêmico Bus Rapid
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Botox no cérebro
sábado, 21 de setembro de 2024
por Edson Borges
Botox no cérebro. É o que falta mesmo. Já temos a popularizada harmonização facial. Algumas descanbando pra demonização facial. Temos também a harmonização vaginal. Algumas mulheres desejam o tal “capô de fusca”, aspecto físico que era motivo de bulling na minha adolescência. Alguns até assustavam! No menu das transformações tem ainda o branqueamento de ânus,
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O samba da feira-livre
sexta-feira, 20 de setembro de 2024
por Jânio Rêgo
Zé de Alice nas cordas, multidão de pandeiros e sambadeiras. Luizinho ainda não puxou a 8 Baixos e nem Márcia Marcinha rebolou o balacobaco (veja no vídeo, ela é a de vermelho) É o samba quente da Praça do Tropeiro, toda segunda-feira na Feira de Santana. É como se aquela feira-livre que Jean-Paul Sartre visitou
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Muitos vivas! A biblioteca do professor Cid Teixeira vai permanecer em Salvador
sexta-feira, 20 de setembro de 2024
por José Carlos Teixeira
“Livros, discos, vídeos à mancheia/E deixa que digam,/Que pensem, que falem” (Língua, de Caetano Veloso) Diversas vezes subi a escada do modesto prédio na Avenida Paulo VI, em frente à Praça Alfred Nobel, no bairro da Pituba, onde o professor Cid Teixeira mantinha sua biblioteca – um acervo de 18 mil itens, entre livros, documentos,
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Histórias da Feira de Santana
quinta-feira, 19 de setembro de 2024
por Francisco Muniz
1 – Toinho Na Feira de Santana de minha juventude, costumávamos brincar de “baba” na quadra do Conjunto Centenário, onde o número de garotos dava pra formar tranquilamente quatro times que se revezavam, sem contar os amigos que vinham da Cidade Nova e adjacências. Entre os locais havia Toinho, irmão de Jó, um dos craques
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Feira faz aniversário, descuidosa da agenda ambiental
quarta-feira, 18 de setembro de 2024
por André Pomponet
Hoje (18) a Feira de Santana chega aos 191 anos. Sei que deveria exalar otimismo, enxergar as virtudes da Princesa do Sertão, evocar sua vocação comercial, suas dimensões metropolitanas, sua condição de protagonista nos cenários baiano e – até – nordestino. Mas é sempre bom, também, enxergar suas carências, buscando contribuir para torná-la menos “descuidosa
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Monsenhor Galvão e o túmulo de Lucas da Feira
terça-feira, 17 de setembro de 2024
por Jânio Rêgo
Monsenhor Galvão era gordo e havia o boato de que a gula o fazia colocar no bolso da batina doces e petiscos das recepções e festas a que comparecia como convidado ilustre que era. Na Casa Paroquial, ele refestelava-se. Apesar dessa bruma folclórica ao seu redor (haviam também o seu “passado cangaceiro” em Cícero Dantas
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A campanha do “eu sozinho” na Feira
terça-feira, 17 de setembro de 2024
por André Pomponet
Nas ruas a campanha eleitoral só começou a ganhar impulso de uma semana para cá. Pelo menos em relação à dimensão visual. Há mais “santinhos”, adesivos e automóveis plotados. Imagino que, até a primeira semana de outubro, a divulgação de nomes e números vai se intensificar, tornando-se massiva. Antes as campanhas eram mais longas, o
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