Feira faz aniversário, descuidosa da agenda ambiental
quarta-feira, 18 de setembro de 2024
por André Pomponet
Hoje (18) a Feira de Santana chega aos 191 anos. Sei que deveria exalar otimismo, enxergar as virtudes da Princesa do Sertão, evocar sua vocação comercial, suas dimensões metropolitanas, sua condição de protagonista nos cenários baiano e – até – nordestino. Mas é sempre bom, também, enxergar suas carências, buscando contribuir para torná-la menos “descuidosa
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Monsenhor Galvão e o túmulo de Lucas da Feira
terça-feira, 17 de setembro de 2024
por Jânio Rêgo
Monsenhor Galvão era gordo e havia o boato de que a gula o fazia colocar no bolso da batina doces e petiscos das recepções e festas a que comparecia como convidado ilustre que era. Na Casa Paroquial, ele refestelava-se. Apesar dessa bruma folclórica ao seu redor (haviam também o seu “passado cangaceiro” em Cícero Dantas
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A campanha do “eu sozinho” na Feira
terça-feira, 17 de setembro de 2024
por André Pomponet
Nas ruas a campanha eleitoral só começou a ganhar impulso de uma semana para cá. Pelo menos em relação à dimensão visual. Há mais “santinhos”, adesivos e automóveis plotados. Imagino que, até a primeira semana de outubro, a divulgação de nomes e números vai se intensificar, tornando-se massiva. Antes as campanhas eram mais longas, o
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O Olho Gordo da Maçonaria
sábado, 14 de setembro de 2024
por Jânio Rêgo
O Venerável havia acabado de se sentar na cadeira alcochoada do escritório da loja de materiais de construção quando o telefone tocou com a notícia de que haviam quebrado, outra vez, o olho da escultura. Porra! Era a terceira vez, e o Venerável tinha direito a explodir de raiva. Parece terrorismo pensou e ligou para o
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Pelo Nordeste
sexta-feira, 13 de setembro de 2024
por Jânio Rêgo
Era um desaforo nunca ter atravessado o Velho Chico em balsa. Passei por Macurerê e fui almoçar do outro lado, no Pernambuco , no Belém de São Francisco. Era dia de feira. Há 10!anos.
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Escravas do Capitão Innocêncio Affonso do Rêgo
segunda-feira, 9 de setembro de 2024
por Jânio Rêgo
Sete anos após o enforcamento de Lucas da Feira, o capitão Innocencio Affonso do Rêgo comprou a Furtunato Gonsalves, por um conto de réis (1:000$000 réis), a jovem Paulinha, uma escrava crioula. Chamava-se assim ao escravo(a) nascido na casa do senhor. Naquele mesmo ano,1856, pelo mesmo preço, também crioulo, Bernardo, natural de Coité, passou a
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A procissão de viajantes que a Feira abriga
segunda-feira, 9 de setembro de 2024
por André Pomponet
Coisa de se admirar no centro da Feira de Santana é a procissão de viajantes que visita a cidade às segundas-feiras. Durante toda a semana o afluxo é grande, é verdade, mas a segunda-feira é especial. Não apenas pelo movimento mais intenso no Centro de Abastecimento e no entorno, mas porque o dia, em si,
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A peleja dos “marreteiros” contra os “pexotes” na Sales Barbosa
sábado, 7 de setembro de 2024
por André Pomponet
As lembranças são dos anos 1980. Naquele tempo a Sales Barbosa não devia ser tão movimentada. Mas, menino, supunha que o ir-e-vir era intenso, compararia hoje ao da Avenida Paulista, ao da Avenida Presidente Vargas, no centro do Rio de Janeiro. Via-me desnorteado observando o mundo de baixo, mulheres e homens passando apressados, numa vertigem.
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Colégio da Polícia Militar da Bahia põe alunos para desfilar de armas na mão
sábado, 7 de setembro de 2024
por José Carlos Teixeira
“Adeus ribeirinhos dourados./Adeus estrelas tangíveis./Adeus tudo que é de Deus./Deram um fuzil ao menino”. (Deram um fuzil ao menino, de Firmino Rocha, poeta grapiúna) Na sede da Organização das Nações Unidas, em Nova York,
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“Quem do meu verso desfruta, Não troca por qualquer um”.
sábado, 7 de setembro de 2024
por OxeOxente
“Quem do meu verso desfruta/Não troca por qualquer um” o mote é de Romildo Alves e os versos de Nivaldo CruzCredo Escrevo por diversão/Gosto é de misturar Letras, Frases e falar/Do meu gostoso sertão, Feito perneira e gibão/Macaxeira e jerimum, Falo das forças de Ogum/E também da nossa luta. Quem do meu verso desfruta/Não
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