Na visita à Ponte ferroviária da Matinha, localizada sobre o Rio POJUCA entre os municípios de Coração de Maria e Feira de Santana, o fotojornalista Reginaldo Tracajá fez um longo percurso pelos caminhos da memória e reencontrou-se com locais aonde esteve nos tempos da infância.
O percurso mais viável entre a sede da Matinha até o local da Ponte, é feito passando pelo povoado do Jacu. Existe outro caminho, mais rústico e primitivo (que utiliza inclusive aterros ou bancas feitos para a ferrovia )mas nessa época chuvosa do ano fica impraticável por razões óbvias.
Fomos pelo Jacu, com Tracajá, Jaime Cruz e Romildo Alves. Ao passarmos pelo povoado, Reginaldo nos revelou que a mãe dele – Dona Amália, que conheci morando próximo à rua de Aurora – nascera naquela localidade e que ele tinha ainda memória, dos tempos de infância, do lugar.
A casa, de taipa, recuada, a mata fechada, veredas e caminhos estreitos (que ainda são), primos, tios, parentes, um turbilhão de lembranças tomou conta do fotojornalista enquanto descíamos em busca do leito do rio, até que em determinado ponto ele identificou o local exato da sua memória.
Na volta, paramos no local, aonde ele gravou este vídeo:
(328) Ponte da Matinha – Reginaldo Tracajá volta às origens – YouTube
Confira a série completa: O trem que nunca chegou na Feira
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Parabéns ao blog da feira que oportunizou o grande Reginaldo tracajá (meu pai) a relembrar momentos da sua infância e vivência.
“O tempo pode apagar a lembrança de um corpo ou de um rosto, mas nunca de
pessoas, como você, que souberam fazer de um pequeno instante, um grande momento!”
Abração