Coisas sem noção que vivi em São Paulo
quinta-feira, 25 de março de 2021
por Maristelly Vasconcelos
Da série: coisas sem noção que vivi em SP por ser nordestina: 1) Na faculdade, um colega disse que demorou a querer contato comigo por causa do meu sotaque. Quando me ouvia, ele dizia lembrar de uma vizinha “nordestina daquelas bem barraqueiras, sabe?”. – Não, não sei. 2) Numa mesa de bar numa tarde de
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Vendedeiras, camelôs e ambulantes nas ruas da Bahia ou as voltas que a História dá
terça-feira, 23 de março de 2021
por André Pomponet
“Um contemporâneo queixou-se de que as ruas de Salvador ‘se acham atulhadas de negras vendedeiras […] que impedem o uso público aos moradores’”. Não, a frase não é recente. Aplicou-se à Salvador da década de 1830, quando as ruas da Cidade da Bahia povoavam-se com uma multidão de vendedoras que iam de porta em porta
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Meia-lua inteira no céu da Feira
domingo, 21 de março de 2021
por André Pomponet
É noite de domingo e bem que eu pretendia escrever sobre a melancolia da noite de domingo. Mas fui à janela e, lá, vi uma perfeita meia-lua no silencioso céu feirense. A visão dissipou essa sensação, que vem à tona mesmo durante a pandemia. “Meia-lua inteira”, lembrei, então, da canção alegre de Caetano Veloso. Em
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Saudades do Colégio Diocesano
sábado, 20 de março de 2021
por Jânio Rêgo
Por esses corredores do Diocesano passei 10 anos da minha vida de estudante. Do pré primário de Dona Zênia (as ‘tias’ e as ‘prós’ vieram depois…) à quarta série do ginásio com aulas de padre Alcyr, dona Mundinha…numa sala de um corredor que não era esse da foto clicada no já distante 2013. O Colégio
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O sombrio outono dos brasileiros
sexta-feira, 19 de março de 2021
por André Pomponet
Amanhã acaba o verão. Mais precisamente às 6h38, conforme indica consulta que fiz a um desses sites de previsão do tempo. Passei parte da estação ouvindo, à tarde, um sabiá magistral que se apresentava quando o crepúsculo começava a tingir o céu. Depois dele, vinham as cigarras, quando as cores do dia já tinham esmorecido
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O consumidor e a máscara
sexta-feira, 19 de março de 2021
por Marialvo Barreto
Fui a uma loja de peças hoje, às 8:20h, em frente da Rodoviária de Feira. Dois vendedores estavam sentados atrás do balcão com as máscaras no pescoço. Assim que eu entrei um levantou sem a máscara na cara. À distância sinalizei para ele botar a máscara. Ele recuou um metro, sem a máscara e perguntou:
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Feira alcança tristes marcas com a Covid-19
quinta-feira, 18 de março de 2021
por André Pomponet
Vem se tornando comum ouvir as sirenes das ambulâncias nos finais de tarde na Feira de Santana. Quando a noite cai e o silêncio do toque de recolher prevalece – é um silêncio tenso, carregado de maus presságios – as sirenes tornam-se perfeitamente audíveis mesmo à distância. Se passam pelas cercanias, por breves instantes tingem
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A esperança de chuva no dia de São José
quarta-feira, 17 de março de 2021
por André Pomponet
A previsão do tempo no celular indica chuva na Feira de Santana na sexta-feira (19). Sei que estas previsões costumam enganar, mas é bom que chova na sexta-feira. Afinal, é o dia consagrado a São José no catolicismo. E, segundo a secular sabedoria sertaneja, quando chove nesta data é sinal de inverno bom, com safra
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Sobre os nefastos horários de pico
quarta-feira, 17 de março de 2021
por Carlos Novaes
Tem umas coisas hoje em dia que precisam ser modificadas em cidades e uma delas são os horários de picos. Quase todo mundo começa a trabalhar oito horas da manhã e termina às seis horas da tarde e isto faz que antes das oito e depois das dezoito haja concentrações de movimentações enormes de pessoas
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Dona Raimunda, o bolsonavírus e outros vírus
segunda-feira, 15 de março de 2021
por Jolivaldo Freitas
“Meu filho!!!…”. Quando dona Raimunda puxa o ar, enche o peito de tal forma que os seios fartos sobem como se fossem vela-balão em veleiro peado ventos alísios na Baía de Todos os Santos, pode se preocupar que lá vem bomba e eu da varanda ao lado da sua casa me preparei para o pior
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