A silenciosa inquietação do feirense com a pandemia
domingo, 5 de julho de 2020
por André Pomponet
– Vamos torcer para isso acabar logo. Não vejo a hora de poder trabalhar sem máscara. Esse troço incomoda, sufoca. Mas tem que se proteger, fazer o quê? Trajando farda azul, o cidadão media o consumo de energia elétrica e imprimia recibos. Ele trabalha de porta em porta, para a empresa concessionária do serviço. A
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Kitut, o imortal das ruas da Feira
quinta-feira, 2 de julho de 2020
por Jânio Rêgo
A notícia escapuliu pelos zaps ontem: Kitut morreu! Quem acredita no que vê e ouve espalhou a notícia como farinha em ventania com essa certeza bolsonara que, convenhamos, sempre existiu por aqui pela Feira mesmo antes do pandemônio aparecer. – Morreu sim, morreu, uma amiga, amiga do amigo que tem um primo casado com uma
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Vendedores de hoje e de ontem nas ruas da Feira
terça-feira, 30 de junho de 2020
por André Pomponet
Sempre ouço, lá fora, o carro do ovo passando. Uma voz rascante anuncia 30 ovos por dez reais. Um alto-falante, daqueles de camelô de feira-livre, amplifica a voz. Às vezes, chego à janela para examinar o veículo. É um automóvel antigo – cuja pintura no teto está manchada –, abarrotado de placas de ovos. Imagino
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Afinal, o que é a democracia?
segunda-feira, 29 de junho de 2020
por Daniel Rego
No Brasil da pandemia, todos são a favor da democracia, exceto aqueles que não são. Pois hoje me arrisco a comentar um dos conceitos mais difíceis do vocabulário político moderno, correndo o risco de incorrer em imprecisões ou mesmo de esbarrar na falta de um doutorado na evolução do conceito do grego koiné ao português
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Sábado na Feira ou os especialistas em pandemia
sábado, 27 de junho de 2020
por Jânio Rêgo
De repente nos tornamos especialistas em pandemia. É parecido com o que ocorre, por exemplo, em copa do mundo, onde há técnicos de futebol em cada esquina. Há os que analisam os números de infectados, mortos, hospitalizados, as taxas de transmissão, os níveis de isolamento, como verdadeiros estatísticos. Outros, se especializaram na extensa farmacopeia, receitando
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A crônica da farinha de mandioca
quinta-feira, 25 de junho de 2020
por André Pomponet
Pão-de-pobre. Esse é apenas um dos nomes – e o mais pejorativo – da prosaica farinha de mandioca. Durante séculos ela foi a base da alimentação no Brasil Setentrional. Desde a década de 1970 o consumo vem em declínio. E, a partir do começo do século, a substituição por outros produtos se acentuou na dieta
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É São João, apesar da pandemia
terça-feira, 23 de junho de 2020
por André Pomponet
Inverno começou com chuva aqui na Feira de Santana. O sol pouco apareceu desde sábado e, quando o fez, estava sempre cercado de nuvens. O costumeiro tem sido as nuvens plúmbeas e cor de aço rolando pelo céu da cidade. Sob elas, uma luz pálida, cinematográfica. Às vezes – sobretudo à noite – a garoa
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Feira depois dessa pandemia ou a jaqueira da Matinha
terça-feira, 23 de junho de 2020
por Jânio Rêgo
Leio sites, vejo lives, ouço reflexões sobre a pandemia e fico com a impressão que quando eu sair e caminhar pela estrada da Matinha o mundo já não será o mesmo, e tudo, gente e coisas, estarão tão modificados que não me reconhecerei como morador da Feira de Santana que eu conheço, mas de algum
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A (r)evolução tecnológica e o ocaso das redações
domingo, 21 de junho de 2020
por André Pomponet
Mês que vem completo 25 anos no jornalismo. Faz tempo: cheguei à redação do extinto Feira Hoje em busca de uma oportunidade como revisor. Tornei-me repórter. O jornal integrava o Sistema Nordeste de Comunicação, uma cadeia de jornais e emissoras de rádio e tevê. Naquela época, o Feira Hoje funcionava ali no Mar da Tranquilidade,
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Um cafezinho pra João Libério
domingo, 21 de junho de 2020
por Jânio Rêgo
No auge da movimentação política que desaguou nesse esparro em que o Brasil está metido, a polêmica nas mesas do dom café, no boulevard, alcançava temperaturas altíssimas. João Libério era um dos que contribuía com o clima fervente das discussões. Fluente, bem informado, era a voz mais indignada da corrente do conservadorismo que, óbvio, era
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